terça-feira, 9 de novembro de 2010

5 estrelas!

Postado por Téia às 11:12 PM 1 comentários
Quantas estrelas você vale?

É bom sentir o verão chegando... O vento, o sol, o cheiro, as pessoas, tudo começa a ganhar um significado diferente só por que o verão bateu à porta... É impressionante como as energias e os hormônios começam a mexer com a mente e com o corpo de todo mundo. Até as gordinhas do forró viram gatas da academia.

Parece que tudo é feito de adrenalina, fantasias e emoções. É uma mistura de testosterona com progesterona que se o ministério da saúde e o IBGE tivessem um controle efetivo de suas atividades, veríamos os métodos contraceptivos sendo usados e menos pessoas nascendo por ano.

Mas não dá para negar que essa estação do cio é sem dúvida, tentadora e divertida. E foi numa dessas saídas para brindar ao sol, que mais um assunto polêmico e não menos interessante, surgiu para provocar a mente das tetéias.

O assunto começou com uma simples notícia que lemos no jornal: “O Motel Del Rei foi vendido”. Claro que esperávamos diversos comentários acerca dessa simples notícias, principalmente a revelação espontânea dos que já tiveram o prazer de usufruir deste local um tanto quanto desejado em diversos momentos das relações dos presentes. E claro, não tardou de surgir os primeiros e esperados comentários:

“Não acredito! E eu ainda nem fui lá...!” - “Como não? É um dos melhores Motéis da região” - “Rapaz... vocês não sabem o que perderam” - “A Gruta Azul é um sucesso.”. E foi entre frases reveladoras e esperadas que surgiu um comentário que eu fiquei interessada e surpresa: “Nunca fui por que nenhuma mulher mereceu aquele lugar, as que mereceram foram as que viraram minhas namoradas, e essas ganharam espaço na minha casa, não em motéis”.

Pára tudo!!! Explica ai direto o que significa merecer um motel, por que para mim, motel é o resultado da soma: duas pessoas + excitação + interesses sexuais. Independente do grau de relacionamento que se tenha com a pessoa. Namorados também, e principalmente, vão à motéis!

“É isso, o motel que levamos as garotas é proporcional ao preço que elas valem”. Até onde eu sei, mulher com preço é prostituta ou garota de programa. “Nada disso” (fez-se um coro masculino com tom de indignação), “Tem mulheres que a gente pega que não dá nem vontade de gastar dinheiro com motel” (espanto 1), “Tem outras que até vale o esforço, mas que como não queremos investir e sim garantir a “transa” daquela noite, qualquer um que você levar tá valendo” (espanto 2), “mas já tem outras que vale a pena um motel mais arrumadinho prá impressionar e garantir as próximas investidas” (espanto 3 e uma pausa longa para processar as informações).

Acho que preciso de terapia intensiva ou aulas profissionais de cafajestagem. Nunca imaginei que seria “vítima” de avaliação de custo benefício de motel. Mas de certa forma, até que consigo concordar que cada motel tem um valor. E isso foi bom para avaliar minha performance no mercado dos tetéios. Estou em alta e meu passe é caro! Que venha o verão, as estrelas e a bolsa de valores!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Casos Inexistentes, mal resolvidos!

Postado por Téia às 4:44 PM 0 comentários
Comecei a ter vários momentos de reflexão da minha vida. Principalmente ao que se refere a minha vida amorosa. Ou a falta dela. Já tenho um bom tempo sem me envolver emocionalmente com alguém, mas ao mesmo tempo me dei conta que paquera é o que não me falta.

Tudo bem que a freqüência e a intensidade desses paqueras não são as mesmas de um tempo atrás, até por que vida de solteira tem dessas. É que nem estação: uma época tá florida, na outra chove pretendentes, mas quando inventa de chegar a fase da maré baixa, não tem lua cheia que ajude.

Esses dias passei por umas situações trágicas beirando a cômicas. Sempre paquerei um carinha que nunca me paquerou. Nem me dava bola, até ele começar a namorar. Não sei o que foi que aconteceu com ele, ou comigo (nunca se sabe), mas bastou ele começar a namorar e eu inventar de tirar ele da cabeça, que essa criatura resolveu me dar ibope. Eu como uma tetéia veterana, tirei meu time de campo, por que começar o campeonato na série B, só se eu precisar ser rebaixada sem jogar.

O bom é que passamos um tempo sem nos encontrarmos, então, vale aquele velho ditado: o que os olhos não vêem, o coração não sente. Só que por conta de algumas eventualidades decorrentes de amigos em comuns, acabamos nos “esbarrando” um dia desses. E não é que eu sentir um cheiro de pipoca no ar? Hummm. Que tentação! Aquele velho duelo entre os patetas azul e vermelho, me deixando na dúvida do sim ou do não.

Dei ibope e cortei a gracinha. Dei ousadia e fingi que não era comigo. Fiz um jogo de não estou entendendo, para ver se eu conseguia entender alguma coisa. Mas a única certeza que eu tive é que esse não é o primeiro, nem deve ser o último caso inexistente, mal resolvido da minha vida.

O que me resta agora é a certeza da dúvida. Um sabor de saltenha, que não sei dizer se é doce ou salgado. Se é certo ou errado. Se ele tá namorando ou solteiro. Se me quer perto ou me quer longe. Fato é, que ele me quer (risos). E para piorar a situação, ele é o tipo de cara que eu não teria um caso passageiro e sim intenso e duradouro. Ele só não sabe disso. E não sei se saberá.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os cachorros da minha vida...

Postado por Téia às 8:36 PM 0 comentários
Sempre me perguntei por que as mulheres apelidam o cara que apresenta comportamentos cafajestes de cachorro. Até onde se sabe, o cão é o melhor amigo do homem, fiel e companheiro. Essa analogia não seria, então, um tanto quanto dicotômica?

Pensando nisso e principalmente depois de um sofrimento profundo com meu animal de estimação, onde tive a certeza que deposito muito do meu amor, carinho e dedicação, naquela vida que não me pertence, comecei a levar esse pensamento mais a sério e passei a observar o comportamento dos homens tidos como cachorros e o comportamento do meu cãozinho.

O primeiro ponto que podia me levar a primeira aceitação desse apelido sarcástico, oriundo de um animal tão dócil é que os dois possuem raças. Meu pequeno quadrúpede tem Pedigree, raça pura de porte médio e descendência chinesa. Observando os bípedes vi que eles também possuem raça: raça ruim. E pior que isso, não possuem descendência, procedência ou o que vocês queiram imaginar, o que é pior. Em sua maioria ainda são considerados vira-latas (soltos na rua, desapegados, cruzam com qualquer uma e dificilmente constituem família).

Com essa primeira analogia, já comecei a ter algum argumento plausível para concordar em algum momento com esse apelido. Mas a pesquisa não podia parar por aí. Eu continuava vendo mais lado positivo do que negativo, para a brincadeira comparativa tão eufêmica.

Tentando uma prova mais forte, passei a chamar meu cachorro pelo nome de um paquerinha que eu estava começando a sair. Toda vez que esse paquerinha me ligava, tentava me comportar com se meu cachorro fosse ele. Acordei os primeiros dias, cheia de amor prá dar. Levantada querendo brincar, fazia um chamego e tentava deixar meu dog sempre por perto. Na minha cabeça, eu ia dar a vida que meu cão pediu a deus. Doce engano... Meu cachorro não gostou do excesso de carinho. Bastava me ver empolgada, para deitar do outro lado da casa e fingir que eu não existia. Um comportamento que podia ser interpretado e muito bem comparado na minha análise.

Rapidamente mudei de estratégia. Se muita atenção era uma forma de distanciar, ao invés de aproximar, vou usar da física quântica e comprovar a lei da ação e reação. Passei a evitar meu cachorro, assim como meu paquerinha. Me comportei como se eles não existissem, embora essa fosse uma tarefa muito difícil, visto que existe um certo afeto envolvido em ambos os lados.

Foi aí que veio a prova final. Quanto mais eu evitada, mas os bichinhos vinham ao meu encontro, balançando o rabo e querendo festa. Botei na minha cabeça que eu não podia me render aqueles apelos e aquelas mensagens e continuei firme e forte na minha jornada. Quase um sonho! Era um tal de latir e ligar, ir atrás de mim aonde eu ia que eu estava literalmente me achando. Até que chegou na constatação que eu não queria acreditar. Nos dois casos, vi que, querendo ou não, meu apego pelos dois aconteceu logo no início, a gente se apaixona fácil e isso é fato! Fazer um joguinho na relação é necessário, mas em dosagens homeopáticas e sem extremismos. Por que meu cachorro, querendo ou não, me obedece e está sobre o meu domínio o tempo inteiro. Mas o paquerinha, se eu der muita corda, quem se enforca sou eu. E nessa de tirar onda e evitá-lo, ele foi balançar o rabo prá primeira cadela que apareceu. QUE CACHORRO!

sábado, 21 de agosto de 2010

Clara, Aline, Juliana, Paulinha

Postado por Téia às 6:38 PM 0 comentários
Quem é que nunca teve um darkside na vida? Trocar de nome para ver o seu Eu Lírico aparecer é a melhor desculpa que já inventaram na vida para justificar nossas bebedeiras e atitudes mais avançadas. Pra quê você precisa dar o seu nome verdadeiro se o cara não vai ligar?! Melhor do que isso é dar o nome e o número errado. A priori, ninguém vai saber a verdade. 90% de chance do tetéio nem se dar ao trabalho de ligar. Tenho certeza que eles ficam enchendo a agenda do celular com nome de mulheres só para tirar sarro com os amigos. E se o cara resolve ligar mesmo, ouvirá uma voz de homem dizendo: “esse telefone não existe”. Não é vingança, mas que tem um gostinho ótimo tem. O problema é que eu inventei de entrar nessa figuração e me deixei envolver tanto que me perdi nas minhas próprias interpretações.

Estava numa festa de camisa colorida, num astral maravilhoso e resolvi ir para a Rave (dentro da mesma festa) por que os boatos eram que só tinha gente bonita. Ao som do “thum thz thum” comecei uma conversa prá lá de nada a ver com um gatinho e só me lembro de dizer sim a tudo, confirmando e achando tudo massa, mas sem nem fazer idéia do que ele estava me perguntado. Lá para meia hora de conversa o cara me pega de jeito e me deixa sem reação. Dali até o final da festa, eu estava de casal, com um cara que eu só sabia o nome. Gostei da experiência, por que afinal, é uma forma de você conhecer melhor a pessoa que você está ficando.

Festa vai, festa vem, encontrei minhas amigas e fiz as devidas apresentações. Que coisa! Fazer apresentação formal de “ficante” nunca esteve nos meus planos... hahahahahahah, mas tudo bem! Já estava na décima latinha mesmo! Fim de festa e fim de ficância. Essa é a atual realidade brasileira.

Uma semana depois, sábado 10h da manhã, toca o meu celular e um cara procurando por Lara. “Quem? O senhor ligou errado”. Meia hora depois, outra ligação: “Oi, Lara?! Tudo bom?”... Não era possível que o cara não tinha entendido que ele ligou errado. Mas por um instante, deixei-me envolver por aquela voz suave e interessante de homem que insistia na ligação. Se eu já tinha o costume de interpretar novas versões de mim nas baladas, por que não aproveitar outro momento inusitado e tirar proveito daquela situação?

“Oi, não é a Lara, mas é Clara. Posso ajudar?”, e numa esperança de ouvir uma risada ou alguma piadinha sarcástica fui surpreendida com um: “Clara??? Clarinha??? Pode ser... é que no barulho da festa devo ter anotado errado. É o Thiago, lembra de mim?”

Como assim???? Era comigo mesmo???? E na sagacidade do momento e na possibilidade de eu ter feito a besteira de dar o número certo, respondi: “Claro Thiago, achei que você não ia ligar mais”. Na verdade eu não fazia idéia de quem era... Ainda mais com esse nome.

Jesus me abana! Dei o número certo. E agora????????????? Agora é segurar na mão de Deus e ir...

Thiago.... Thiago... será que foi ontem? Mas ontem eu não me lembro de ter ficado com ninguém... Thiaguinho, Tico, Ti.... esse nome não me é estranho.... Mas será que ele não me falou algum apelido? Era para eu me lembrar..... CLARO. THIAGO. Lógico! O gatinho da rave. Menina.... o advogado... Como é que podia me esquecer... Jesus Luz! Me ilumina!

Eu: “Oi lindo, como é que eu ia me esquecer de você?”
Ele: “Oi linda, tudo bom, quero te ver hoje, onde você está?”
Eu: “Olha só, estou no trabalho (shopping Center) e devo sair direto para encontrar com umas amigas num barzinho na pituba, quer passar lá mais tarde?”
Ele: “Lógico, estarei lá, princesa.”
...

Vixe! Com essas palavras melosas e falsas quase me arrependo de ter feito um convite. Não sei quem tinha sido pior na melosidade do momento.

Sem atraso algum, T.02 (apelido carinhosamente batizado para comunicação entre as tetéias) me liga no horário marcado e vai ao meu encontro. Uma mesa só de mulheres, todas as minhas amigas reunidas e uma brincadeira à espera da chegada dele:

A ruiva: “se ele for feio, amiga, você vai se identificar?”
A morena: “Sim tetéia, ele te chamou de CLARA, você deu o nome errado foi?”
A loira: “menina... como você vai desfazer isso?”
A indecisa: “kkkkkkkkkkkkkkkk, essa eu quero assistir de camarote”

Eu tinha certeza que ele era bonito. Dele eu lembrava muito bem. O problema seria ele lembrar de mim, ou lembrar da minha cachaça. Mas se ele pegou meu número e ligou, ele pague prá ver!

O tetéio chegou todo lindo e cheiroso e veio direto na minha direção. Fato 01: ele me reconheceu!

Fez fachada com minhas amigas, já entrou na brincadeira e fez questão de ser simpático. Fato 02: ele estava afim de continuar com a gente. Bom sinal, isso provou que ele gostou do que viu!

Como era um barzinho conhecido e na zona rotineira de milhares de outras pessoas conhecidas e do meu convívio, vi metade de salvador chegar no mesmo barzinho, numa tarde de domingo. Não era possível. Queriam que eu pagasse um mico.

Sem tempo de alguém encostar e me chamar pelo nome verdadeiro, virei para o tetéio e falei: precisamos conversar! O menino arregalou os olhos como quem toma um susto e pergunta: “o que foi Clarinha, você tem namorado?”

Uma crise de risos na mesa e eu roxa de vergonha digo:

Eu: “não meu querido, é que eu não sou Clara”.
Ele: “como assim? Mas foi você que conheci na festa”
Eu: “eu sei... eu sou Clara da festa sim, mas é que te disse meu nome errado”

Frações de segundos (já previstos) dois amigos encostam e numa entonação bem evidente me chamam pelo meu nome verdadeiro: TETÉIA!!!!!!!!!!!!! Só fiz olhar com cara de cachorro carente e dar aquele sorriso amarelo confirmando que eu tinha mentido para ele.

Depois dessa experiência, preciso dizer que vou continuar a mudar meu nome em várias situações. Era um tal dele me chamar de Lara, de Clara de tudo que era apelido e me mandar mensagens e fazer jantares românticos, que eu quase me apaixono de novo.

Quer dizer... me apaixonei. Fiquei 3 meses curtindo um falso namoro, com um falso nome, mas com um verdadeiro homem. Uma paixão louca, uma perda de juízo que marcou a minha vida. E como uma novela mexicana, perdi o celular, o número dele e o contato. Nunca mais nos vimos, nem nos encontramos.

Ainda vou comprar pão na esperança de esbarrar com ele na esquina. Vou na praia só para ver se ele sai do mar. Viajo na esperança de encontrá-lo na poltrona ao lado... Durmo na esperança de sonhar com ele, pelo menos para um último encontro. Mas ACORDA ALICE, o país das maravilhas é no desenho animado!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Influência do Mal

Postado por Téia às 4:06 PM 2 comentários
Tô começando a levar essa vida de solteira a sério. As saídas estão se tornando mais constantes e a tentação por sair em dia de feira está se tornando irresistível, inegável! Quinta-feira então é o melhor dia para uma boa música e diversão garantida! São as melhores programações! Sexta, sábado e domingo parece que a cidade se transforma e não temos nada que preste para fazer, a não ser parar num desses velhos e conhecidos barzinhos que ainda sobrevivem ao marasmo da cidade. Mas, como sempre, saímos também.

Hoje me dei conta que estou virando uma workaholic (para os leigos: pessoa viciada em trabalho). Neguei uma saída para uma boate, entrando como VIP, por que preciso terminar uns relatórios e não quero me atrasar amanhã. Vip na minha concepção sempre foi “VÁ IMEDIATAMENTE, POR FAVOR”, independente de ter que trabalhar no dia seguinte ou não. Eu só negava essas saídas quando eu tinha namorido! Quase um leite condensado caramelizado, com flocos crocantes, coberto com um delicioso chocolate em cima da prateleira, sem banco para alcançar.

Pensei, repensei, li a mensagem do celular com o convite, desliguei o celular, liguei de novo. Apaguei as mensagens e fiquei como offline no MSN. É muita tentação.

Eu sou do tipo que adoro uma farra. Por isso sempre me chamam para tudo: inauguração de quebra-mola, enterro de anão, nascimento de passarinho, batizado de boneca... Eu topo tudo! E quando estou empolgada então, faço de uma construção de pilha de baralho, o evento mais esperado do final de semana.

Não é que eu queira influenciar ninguém, mas o tom de empolgação da minha voz chamando para tomar uma água na casa do vizinho do 7º andar é quase irrecusável, aí sempre saio de equipe (a loira, a ruiva, a morena, a oriental, a índia, a indecisa e Cia Ltda). Na vez que nego uma saída, por conta do trabalho, ao invés de ouvir um lamento seguido de uma insistência absurda suplicando a minha companhia, eu me deparo com algumas palavras escritas em alemão na tela no meu MSN, onde depois de muitas tentativas de tradução, vi que era algo: “AINDA BEM! É bom que já é menos uma influência do mal no meu final de semana. Estava bolando alguma desculpa esfarrapada para você, por que queria passar o final de semana vendo um filme e descansando e não conseguia achar uma convincente. Mas já que você não vai, não preciso mais de desculpas!!!!”.

PARA TUDO. Eu????? Influência do mal?????????????? Lado negro da força? Que calúnia, injúria e difamação! Eu sou a amiga mais requisitada de todos os encontros. Sou diversão garantida independente da programação!!! Quem é que vai dançar até o chão sem música? Quem é que vai paquerar sem ser paquerada? Quem é que vai pedir ao garçom para comandar um uísque no cartão de débito??????

Pensando nessas coisas, tomei uma decisão! Com esse afronte, tive que adiar a entrega dos relatórios. Afinal, a temporada Friends não passa só na Warner Channel. Vamos prá balada!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

As voltas que o mundo dá!

Postado por Téia às 10:06 PM 0 comentários
“Quando as coisas têm que acontecer, elas simplesmente acontecem”.

Para contar esse caso eu tive que recorrer ao meu baú de memória. E relembrar de fatos oriundos da minha infância para explicar um pouco do presente.

Lembro como se fosse hoje que convivia com um casal de irmãos, filhos do namorado da minha mãe, ambos mais novos que eu. Tínhamos uma relação ótima apesar das idades diferentes. Sempre achávamos o que fazer juntos. Em poucos momentos, lembro de ter feito distinção das idades. Uma dessas vezes foi quando achei que meu “irmãozinho emprestado” tinha me dado uma cantada. Aquele fedelho mal sabia andar de bicicleta, como é que já estava me paquerando? Ignorei o fato e nada mudou na nossa relação.

Os anos se passaram, minha mãe terminou o relacionamento, mais anos se passaram e perdemos todo e qualquer contato... Esperava reencontrá-los algum dia, pois nossa amizade tinha sido verdadeira, afinal foram anos de convivência.

Numa bela tarde de sol, ainda véspera de verão, mas já aproveitando o glamour do bronzeamento, fui à praia com minhas amigas. Na saída de um mergulho ouço um som meio longínquo semelhante ao meu nome, mas como era difícil alguém me achar naquele horário na praia, nem dei bola. Voltei para minha canga, estirei-me ao sol, quando vejo as meninas mudarem de posição e pararem a conversa. E novamente, agora com uma entonação mais clara, eu ouço uma voz rouca chamar meu nome novamente: “Tetéia! É você?”.

Se alguns traços não fossem os mesmos, juro que quase não o reconhecia. Que homenzarrão! O menino cresceu! E como cresceu! Fiquei deslumbrada de vê-lo tão bonito, crescido, mas com o mesmo sorriso e simpatia de criança! Conversamos por alguns minutos, mas ele já estava de saída. Não chegamos nem a passar uma hora conversando, mas foi o tempo suficiente para “matar a saudade”. Esquecemos de trocar telefones, mas marcamos de nos ver pela noite numa festa que ia acontecer na cidade.

Cheguei tarde na festa, imaginei que se ele tivesse me procurado, ia achar que eu dei um “bolo”. Mas que nada, foi só falar com as primeiras três pessoas conhecidas e olhar para o lado e olha quem estava lá... Ele cumpriu o prometido, apareceu no reggae. Entre apresentações de amigos e amigas e ao som de uma boa música, acabamos oportunizando mais um encontro onde pudéssemos contar as novidades, saber das mudanças que ocorreram nas nossas vidas e como estavam nossos projetos para o futuro. Que momento lindo! É tão bom reencontrar pessoas que a gente gosta. E lá se foram horas de conversas, abraços saudosos e olhares irradiando alegria.

Entre uns olhares e outros, senti um olhar diferente dele. Cheguei a me perguntar internamente se era um olhar de carinho, de admiração ou de vontade de um beijo. Preferi acreditar que era um olhar de carinho, em consideração aqueles momentos de irmãos que passamos na infância. Por que o olhar com vontade de beijo era o meu, e eu não queria transmitir essa vontade para ele. Que vergonha! Ele não podia saber disso de jeito nenhum. Era meu irmãozinho emprestado, esqueceram???

Uma pausa para uma cerveja e um “vem comigo” para um lugar mais sossegado. O clima mudou um pouco e ai eu percebi que aquele olhar tinha um brilho especial. Um silêncio mútuo seguido de uma frase já previsível: “posso tirar uma dúvida de infância?” Aquela cantada de infância não foi em vão! E irresistivelmente, como em cena de novela, nos aproximamos em câmera lenta, trocamos carinhos e lá se foram beijos, intermináveis, até que os olhos mudassem de cor!

[Agora imagina eu contando isso a minha mãe? Sem condições! Ela com certeza diria que eu perdi a noção! ]

Foi lindo. Estranho, mas lindo! Uma experiência que jamais imaginei viver, mas que me trazia uma sensação tão boa e natural que não fiquei grilada.

Melhor que isso foi ter recebido uma ligação no dia seguinte. Mais uma saída! E dessa vez minhas amigas e os amigos deles super empolgados com o “nosso encontro”. Tudo mentira! Interesse puro!!! Os meninos todos GATOS e minhas amigas, né por nada não, mas uma equipe de primeira! Só tetéias.

Mais um encontro descontraído e eu vivendo uma história de amor. Nos encontramos mais algumas vezes, nos curtimos bastante. Deixamos nossas energias fluírem e aproveitamos cada instante nos dias que ele estava por aqui. Mas os dias estavam contados, por que ele viajaria de volta à sua cidade natal (atual) e me deixaria aqui, com doces lembranças e uma saudade boa de sentir!

Não tenho bola de cristal, nem acredito em papai Noel, mas tenho contado os dias para vê-lo de novo. Sei que o mundo dá voltas. Logo ele estará por aqui para revivermos mais alguns bons momentos até que ele se vá novamente.

Acaba não mundão! Dá quantas voltas você quiser!!!!!!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

CUECAS, Cuecas, cUECAS Ai... as cuecas!

Postado por Téia às 10:49 PM 0 comentários
Estava eu, um belo dia, numa reunião de mesa de bar com alguns amigos (outros nem tantos) e mais uns três ou quatro gatos pingados desconhecidos - e como toda reunião de pessoas jovens, saudáveis, não evangélicas e sexualmente ativas, o papo rendeu – e uma hora o assunto sexo acabou aparecendo. Prá variar, só prá variar. Conversa vai, conversa vem, os garotos tomaram conta do assunto e as interlocuções se tornaram cada vez mais exclamadas e indagadas.

• “Como é que pode uma mulher nos dias de hoje ainda usar calcinha bege?”
• “Eu me revolto com mulher de calçolão!”
• “Nossa!!!!! Mulher assim está esperando você broxar...”
• “Mulher pensa que ela tem que passar a impressão de descuidada para o cara não pensar que ela saiu de casa pensando naquilo. Dá uma vontade de falar: Minha filha se arrume para f%R@%%!”

Eu, como não tinha intimidade com a maioria da mesa e queria ouvir um pouco a opinião dos homens, preferi me calar e ficar refletindo sobre o assunto, enquanto a revolta dos meninos crescia ao redor do debate. Várias questões me vieram à cabeça: Uma mulher não pode sair de casa sem nenhuma intenção de mostrar suas peças íntimas e no meio da noite mudar de idéia? Que tesão masculino é esse que some como num passe de mágica apenas por causa da cor de uma calcinha? Desde quando os homens passaram a reparar e ser tão exigentes assim? Mas o que mais me prendeu a atenção foi a pérola: “Se arrume para f$@@$%¨!”.

Será que essa máxima só é válida para as mulheres? Acredito que grande parte do meu círculo de amizades pode até não estar com a calcinha mais provocativa nos 365 dias no ano, afinal de contas elas não costumam ser as mais confortáveis, mas sempre que existe a possibilidade de o fofo ver ou tocar em qualquer parte do livro que não seja a capa, nos preocupamos em manter tudo organizado.

E os homens? Será que eles acham que a nossa excitação não precisa de um estimulo visual também? Quanto será que eles se preocupam com isso? Afinal de contas não estamos mais na idade da caverna, em que a pobre donzela se contentava apenas com os frutos das marretadas (com o perdão do trocadilho) do nobre caçador, barbudo, cabeludo, exalando os odores de sua aventura na selva. Queremos mais! E dentre tantas outras coisas, nos admiramos com um bom perfume, observamos se os pêlos estão devidamente aparados e principalmente como são as cuecas, tem que ser pelo menos bonitinhas. Existem até aquele tipo de mulher que se encanta por um tipo ogro maltrapilho. Falando por mim, prefiro que essa imagem fique só para os fetiches. No dia a dia o que ganha ponto é a cueca box sem furinhos, sem elásticos estourados e lavadas com OMO cores múltipla ação.

Certa feita estava de romance com um jovem que se despia na velocidade da fórmula 1. Era só o clima esquentar e, tcham tcham tcham tcham, lá estava o principezinho do jeito que veio ao mundo. Eu achava engraçado. Achava que ele se sentia a vontade demais em ficar peladinho da Silva. Até o dia em que fomos passar o final de semana juntos e eu descobri a fonte do problema. Enquanto ele tomava banho, eu precisei buscar a minha nécessaire no banheiro, e foi quando eu dei de cara com o trauma: Cuequinha coador de café, que um dia havia sido azul marinho, mas naquele momento era qualquer coisa desbotada com alguns pontos rosas de água sanitária e elástico esgarçado. CHOQUEI! Como é que aquela coisinha linda, que vivia sempre muito bem vestido, cabelos cortados, super cheirosinho poderia usar um treco daqueles? Chamem aquilo de qualquer coisa, menos cueca! Ainda mais sabendo que poderia ser pego com a arma do crime a qualquer minuto... Não foi por esse motivo que o romance não vingou, mas naquele dia quem “broxou” fui eu. Mas depois do trauma, costumo aconselhar os meus amigos: QUERIDOS, SE ARRUMEM PARA F%$@%¨!, AFINAL DE CONTAS MULHER TAMBÉM BROXA!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nunca é uma simples calcinha!

Postado por Téia às 8:51 PM 0 comentários


Os homens precisam entender que nunca estamos usando uma simples calcinha. Principalmente se já sabemos que vamos ter uma noite de amor pela frente. É um preparativo e tanto. Sem falar no investimento depositado sobre essas peças íntimas tão pequenas, mas tão valorizadas no mundo das mulheres. Tem as de marca e tudo. Um fio de puro algodão da Vitória Secret então, nem se fala! Essas valem um poder de sedução, sem preço! É quase um estimulante sexual feminino.

A preocupação em escolher a melhor opção passa pelos critérios de combinação até ao grau de vontade de dar naquele dia. Tem que combinar com a roupa, com o momento, com o tetéio. Se for de dia, uma coleção clean, de noite, os ‘modelitos’ especiais. Se for um paquerinha antigo (só para não ficar na vontade) usamos as tradicionais ou algum conjuntinho que já temos no armário, se for a primeira vez e queremos marcar presença, a ida ao shopping se torna indispensável!

Mas para que toda essa preocupação se os homens vão lá e simplesmente tiram? Tiram não, arrancam!!!!!! Uma destruição de dar dó. Pior é quando tiram junto com a saia, sem nem nos dá o prazer de mostrar nossas preciosas lingeries de lacinhos, brancas e de rendinhas, tão atraentes... Mr. M é coisa do fantástico. Magia só no mundo de Harry Potter. Fazer a calcinha sumir num passe de mágica é quebra do clima de romance.

O fato de estarmos de calcinha e sutiã na frente do tetéio faz com que sejamos mais atenciosas e mais calientes. Será que os homens pensam nisso? Tenham certeza que se tivermos a oportunidade de mostrar nossas armas em duas peças, podemos tornar o momento mais instigante com direito a um streep tease de roupa íntima de tirar o fôlego.

E cada cor tem um significado. As brancas são mais singelas, um clima de romance inocente. As pretas são mais sedutoras e objetivas, queremos magia e sedução. As rosinhas são para conquistar mesmo, no estilo de "norinha que mamãe pediu a Deus". Já as vermelhas... Segurem-se! Sexo selvagem para satisfação plena.

Calcinha de avó, só para dormir e olhe lá. Essas são aquelas um pouco mais largas e que, se causarem impacto, é um impacto negativo. Na maioria das vezes são confortabilíssimas, mas proibidas e inaceitáveis para o sexo. As beges deveriam ser extintas das lojas e dos guarda-roupas, mas infelizmente elas são ótimas para usar com roupas brancas. Tetéias, se em algum momento vocês estiverem com um desses modelos e acontecer de encontrar o amor da vida de vocês no meio do caminho, antes que eles tentem levantar o vestido, vendem os olhos dele e prometam um mundo de sensações. Ao final atirem a calcinha pela janela e voltem para casa apenas tomando uma fresca.

As mais ousadas são ótimas para todos os momentos. No entanto, ainda existem muitos homens machistas no mundo e acham que o fato de você usar uma calcinha fio dental faz de você uma mulher vulgar, ou que só pensa “naquilo”. Se encontrarem um homem desses pela frente, mandem pastar. É melhor um burro que te carregue do que um cavalo que te derrube. Homens com esses pensamentos não sabem o valor de uma verdadeira mulher na cama. Você não vai deixar de ser uma ladie na sociedade e nem o fato de usar uma calcinha neste estilo, faz de você uma máquina do sexo. Use e abuse de cores e modelos. E acima de tudo, sinta-se mulher! Eu considero a calcinha um dos símbolos mais femininos que existem, depois do batom, claro! Risos

Por isso, caros tetéios, lembrem que a calcinha é um ícone importante na vida das mulheres. Mostrem que apreciam que a recompensa será sempre positiva. Deixem o lado feroz de vocês para outro momento e PRESERVEM AS CALCINHAS!

Alguém pelo amor de Deus divulga isso nos estádios de futebol, bares nos finais de semana, borracharias, concessionárias ou qualquer outro local de público masculino, para que eles pensem duas vezes antes de tirar nossas poderosas calcinhas na velocidade da luz.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Querida amiga Cacá

Postado por Téia às 1:19 PM 2 comentários
Querida amiga Cacá,

Estou escrevendo, numa tentativa de comunicação telepática, porque me falta coragem de ficar novamente cara a cara com você... Na realidade algumas coisas na nossa relação, que já são bastante delicadas, têm me incomodado mais a cada dia. Eu não estou satisfeita com o fato de você se sentir no direito de interferir na minha vida dessa forma. Simplesmente você chega sem avisar e se instala como visita inoportuna.

Nós nos conhecemos desde que eu era muito jovem, bem na época em que comecei a me entender como gente. E como ainda não te conhecia direito, eu não podia prever que quanto mais estivéssemos juntas, mais influência sobre as minhas decisões você teria.

O pior de tudo é que eu nem sei ao certo quando foi que nos tornamos tão íntimas. Lembro-me apenas de ser uma menina inocente, quando você foi se chegando, como se quisesse se aproveitar da minha inexperiência. Chegou rasteira, silenciosa, trazendo consigo um despertar de sensações e sentimentos.

Eu gostei. Afinal de contas, a sua presença fazia parte de um mundo que era todo novo para mim. A puberdade, a descoberta dos amores, os amores proibidos, o fortalecer das amizades... e olha lá você! Sempre presente.

Mas naquela época tudo era muito doce. A vida não tinha as mesmas preocupações e responsabilidades. Ter você ao lado era como ter um amigo que fumava escondido. Era perigoso, desaconselhado, mais ainda assim excitante.

Fui crescendo, virei moça, e foi aí que o sexo oposto passou a ter uma presença muito mais marcante na minha vida do que antes. Nessa época, eu cheguei a ignorar a sua presença. Estava feliz demais para me lembrar que você existia. Foi quando eu conheci o Sr. Fulano, tão sedutor, atraente, engraçado... E logo vocês criavam uma relação direta. Eu podia sempre contar com o seu colo quando ele não estava perto. E as vezes, mesmo quando fulaninho estava perto, nos conectávamos como que ímãs, atraídas uma a outra sem direito a escolha. Quando percebi, estávamos tão próximas, que o Fulano não teve escolha. Não havia mais espaço para ele ali. E voltamos a ser só eu e você.

Ficamos assim um bom tempo, e apesar de eu achar que você gostava mais de mim quando eu estava solteira. Eu estava muito ocupada para me preocupar com você. Estava no meu primeiro ano de faculdade, conquistando novas amizades, descobrindo que rumo seguir na vida, e você talvez ocupada com as suas novas amizades também. Ia e voltava, mas já não estava tanto comigo quanto antes.

Ai eu conheci Cicrano, e dessa vez reconheci a ameaça que ter você ao meu lado representava para meu namoro com Cicraninho. Eu já tinha muitos amigos, e com ele tão presente, faltava tempo para você, novamente. Isso era tão bom!!!

Depois dele vieram o garoto X, o Y, o Sr. Beltrano, e as características de todos eles me deixavam tão embriagada de novos sabores, que a essa altura do campeonato eu já fazia pouco caso de você, achando que nunca mais voltaria a vê-la. Eram muitas festas, novas pessoas, aliadas a uma sensação de liberdade, da maioridade, da independência. E a minha euforia só acabava quando eu voltava para casa e você estava lá para me esperar. Porque estar com você era uma mistura de sensações que me fazia tão bem enquanto me fazia mal. Porque a sua presença significava para mim, uma dose de solidão, uma dose de melancolia, uma dose de temor de que a nossa separação fosse algo impossível. Mas estar com você também me fazia arrumar mais tempo para o que era meu, para me questionar, para tentar ser melhor como amiga, como filha, como irmã, como mulher, como ser humano.

Pronto. Entrei num mergulho de mim que só você poderia me impulsionar. Só que hoje, quando entrei na minha caixa postal, tinha um e-mail de astrologia que acabei recorrendo e me deparei com a seguinte mensagem:

“Entre os dias 16/05 (Hoje) e 26/05, o planeta Vênus estará entrando em contato de forma harmoniosa com o planeta Mercúrio do seu mapa astral. A qualidade maior deste período envolve um melhor entendimento no que diz respeito à sua vida afetiva. Neste período, você estará mais consciente de coisas que você precisa melhorar para que as suas relações amorosas se tornem mais proveitosas. Talvez você venha a receber conselhos, toques, ou mesmo simplesmente tomar consciência das coisas que precisam ser mudadas...”

Por isso, minha amiga CARÊNCIA (Cacá, de tão íntimas), escrevo aqui o meu adeus, que provavelmente não será definitivo. Mas depois de tantas atitudes erradas, tantas mancadas, tantos aprendizados, realizo que preciso te deixar, pelo menos por enquanto, se eu quiser um companheiro ao meu lado.

Vá em paz.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A bendita TPM

Postado por Téia às 9:05 PM 0 comentários
Vamos logo chamá-la de bendita, para ver se conseguimos atrair algo de bom. Por que convenhamos, TPM na vida de uma mulher é algo devastador. A minha então, é quase um vulcão em erupção preste a destruir a cidade mais próxima.

Já pensei até em comprar uma placa para colocar no meu quarto nesses dias de tormento involuntário: Cuidado Com O Cão! Ia ser mais prático e extremamente sincero. Quem ousasse ultrapassar os dizeres da tão singela plaquinha, já saberia os riscos que estaria correndo. E qualquer patada ia ser mera coincidência.

Os homens deveriam ter um dia de TPM como experiência. Só desejo um único dia, por que, mais que isso ia ter índices de homicídios altíssimos nas páginas dos jornais. Com propriedade digo que eles não suportariam mais que meio turno nesse estado de espírito tão evoluído. Ou involuído, sei lá. Essa palavra existe? Se não existe passa a existir no dicionário TPMêmico das mulheres. Mas só o fato de passarem pela experiência talvez o fizessem entender um pouquinho por que mudamos tão bruscamente de humor. E saberiam o quão difícil é ter que passar por isso, involuntariamente, e em momentos tão inapropriados.

Imagina você, no seu estado super SINGLE LADIES, mas nos exatos dias da bendita TPM, toca o seu TELEPHONE, você atende no maior HALO (lê-se hello) – com entonação até de uma pessoa educada – mas é aquele seu paquerinha que veio como METEORO DA PAIXÃO há meses atrás e sumiu assim derrepente. Você sem saber como tratá-lo – passou dias imaginando essa ligação, mas TENTATIVAS EM VÃO – vem logo mais uma dúvida cruel para decidir logo no dia que você está de TPM: o que fazer para não terminar num BAD ROMANCE? Cuidado para não acabar ABANDONADA.

Dias TPMêmicos de tetéias não são fáceis. SUTILMENTE, você deve pedir ao cafa-tetéio que ligue em outro momento. Caso contrário você colocará em check todo o seu romance com o bofe e isso não é de Deus!

Cuidado para que seu estado supersensível não a faça entrar em estado máximo de carência e soltar um: TUDO O QUE EU QUERO É VOCÊ DE VOLTA. Nada de “to te esperando vem bater a minha porta”. Isso é um tiro no pé! Você não só falará algo errado, na hora errada, para a pessoa errada, como pode perde-lo para sempre, minha cara.

Homem gosta de atenção, mas não de bajulação. Você tem que dosar as palavras doces com uma certa dificuldade de encontros para que o carinha se mantenha na sua lista de contatos por mais tempo. Homem não gosta de nada fácil demais. Espere os momentos certos para fazê-lo derreter aos seus braços. Depois se faça de difícil e deixe ele te procurar mais vezes até sair com ele de novo.

Por isso aqui vai uma super dica: quando estiver de TPM jamais atenda uma ligação de paquerinha. Você estará colocando a sua vida amorosa em risco! Desligue o celular se for o caso. Ou se conseguir, não atenda e só dois dias depois, DÊ UM SINAL. Manda uma mensagem no velho estilo “João sem Braço”: “Oi lindo, passei esses dias estudando, mas vi sua ligação. Beijos”.

Se o cara estiver a fim, ele vai retornar a ligação. Se não ligar, é por que ele não vale a pena mesmo! Conforme-se!

Espere a TPM passar e caia na farra de novo. O que você precisa é conhecer gente nova, sempre.

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P.S.: Quase todas as palavras em CAIXA ALTA são músicas que uma tetéia não pode deixar de ouvir. A maioria baseada na dor de cotovelo de alguém ou uma mensagem subliminar que precisamos ouvir. Coloca lá no Youtube e divirta-se! Chore, ria, mas não saia do salto.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece!

Postado por Téia às 11:28 AM 0 comentários
Lembro como se fosse hoje a primeira vez que um carinha broxou comigo. Um verdadeiro trauma!!! Prá ele, claro. Vocês não acham que eu ia me abalar por uma falha temporária no aparelho reprodutor masculino, não é mesmo? Para esses casos temos alternativas maravilhosas e tanto quanto eficientes.

Sexo forte à parte, realmente nunca esqueci aquela experiência... Que situação! Era meu caso mais caliente que estava se encaminhando para um namorinho sério. Estávamos na flor da adolescência e em fase de descobertas. Minhas descobertas. Ele, apesar da mesma idade, já era bem mais experiente do que eu. Sabia me tirar do sério tão fácil que às vezes eu tinha que recorrer à minha consciência e tirar a gente lá de cima, das nuvens.

Morávamos no mesmo prédio, nos víamos todos os dias, pelas escadas, quadra, salão de jogos, salão de festas, na casa dos amigos... Onde desse para a gente se encontrar. Lugares onde podíamos nos pegar em alta, mas não chegar no finalmente... Afinal, eu achava que para concretizar alguma coisa, precisávamos estar a sós e em uma cama! Oh como a adolescência é linda e ingênua...

O bom de ter demorado de chegar a hora H era que cada dia que passava ficávamos mais instigados e mais próximos. Estávamos começando a criar um sentimento mais profundo e verdadeiro. Pegávamos fogo juntos, mas começamos a moderar a euforia e nos curtir mais e a planejar a nossa primeira noite. Mas sexo tem disso: não é para ser planejado. Esqueçam planejamento! Ou vai ou não vai. Não importa local, data, hora ou a cor da calcinha que você está vestida. Se for beje ou calcinha de vó, o lance é tirar na velocidade da luz, sem dar tempo do carinha perceber que você estava com alguma coisa no corpo, rs.

Esperamos os pais dele viajar e nos sentimos um casal recém casados, chegando no apartamento novo para a real inauguração! Passamos mais de duas horas nas preliminares, nas fantasias, no cheiro da pele, nos sussurros ao pé do ouvido até que ele começou a me alertar que não estava mais agüentando esperar. Juro que não fiz mais nenhum doce, nem muito menos o fiz esperar mais. Até por que eu também já estava subindo paredes... Quando ele me virou, já foi para deitar ao meu lado e fazer cafuné, com uma cara de cachorro carente e envergonhado. Tentava me olhar nos olhos como quem quisesse me falar alguma coisa, mas baixava o olhar e me abraçava mais forte.

Tava na cara qual era o problema, mas achei que em minutos ou talvez em algumas horas, ele me cataria novamente e me jogaria na parede para me fazer feliz! Apagamos. Dormimos horas, juntinhos, até eu acordar de madrugada e ver que não tinha voltado para casa. Minha mãe ia me matar. Levantei de fininho para que ele não acordasse e fui para casa.

No dia seguinte nada de notícias! Até o final da tarde fiquei esperando ele me ligar ou me procurar e NADA! Fui até o apartamento dele e ele não atendeu. Liguei, interfonei e nada! Um dia inteirinho sem notícias... Preferi ficar na minha e não procurá-lo no segundo dia. No terceiro, já a beira de entrar em depressão, meu celular toca. O melhor amigo dele querendo notícias, perguntando se ele tava bem, por que ele tinha sumido, não queria falar com ninguém.
Não contei o que aconteceu, mas disse que passamos por um “desconforto” e que ele podia estar chateado comigo [!]. Joguei logo a culpa em mim para não piorar a situação. O amigo dele me deu a chave do apartamento e quando entrei, lá estava ele assistindo televisão, com uma cara de quem tivesse perdido um ente querido.

Senti-me uma verdadeira mulher, conversei com uma maturidade que nem eu sabia que tinha. Nos abraçamos, nos beijamos e firmamos uma amizade linda e verdadeira que dura até hoje. Mas nunca nos permitimos tentar algo de novo. Será que ele nunca vai se dar conta que eu morro de vontade de saber como seria nossa “noite de amor”???? Acorda bofe!

terça-feira, 4 de maio de 2010

As dores de uma ressaca moral

Postado por Téia às 10:25 AM 0 comentários
Dor de cabeça alucinante, corpo dolorido, boca seca, uma vontade de beber água que não passa, um mal-estar generalizado... Estou de ressaca!

Um aperto no peito, uma vontade de sumir no mundo, desespero para que o celular não toque e que os dias passem como final de novela (“três meses depois...”). Estou com RESSACA MORAL.

“A ressaca moral é caracterizada por essa dor psicológica de saber que você fez uma bobagem colossal”. E pode ter certeza: ela vem amarrada, grudada, casada com a ressaca do álcool. Dizem que é uma matemática simples:

BEBIDA + BEBIDA + BEBIDA + BALADA + BEBIDA + SEXO OPOSTO = MERDA!

Quem é que não sabe que essa soma NUNCA deu certo??? É por essas e outras que eu NUNCA MAIS VOU BEBER. Faz duzentos anos que eu não exagero também... Vocês perceberam não é?

Quem foi a louca que deixou eu beber de novo? Cadê minhas amigas? Cadê meus amigos? Cadê a minha consciência? A minha racionalidade?

Já tive inúmeras ressacas morais. Umas sem sentido algum, outras com uma leve consideração e outras vergonhosas. Ao menos na minha classificação de “vergonhosa”. Muitas delas provenientes de experiências que eu ainda não tinha vivido e outras de atitudes conscientes motivadas pelo momento.

Atire a primeira pedra quem nunca ficou com o melhor amigo, quem nunca dançou sensualmente (para não dizer pervertidamente) no meio da boate lotada ou quem nunca dormiu com um paquerinha na primeira noite.

Posso atirar? Em quem? Tenho uma pedra enorme! A sorte é que toda ressaca moral tem um culpado, onde podemos depositar toda a nossa “culpa”. A minha ressaca recente é pura culpa da depilação!!!! Quem foi que inventou depilação, minha gente? Prá que?

Isso é coisa da globalização. Do avanço da tecnologia. É uma relação diretamente proporcional: A mulher se depila – é disparada uma informação para o dispositivo ‘excitação’ no sistema inconsciente da mulher – a informação é retransmitida na forma sensual para o ambiente corporal – e as relações humanas são contempladas com a interatividade de duas pessoas. Intensivamente!!!!!!

Resultado: DEI! Agora será que os dias podem passar mais rápido? Será que uma certa pessoa pode sumir do mapa? Hummm, melhor! Vamos deletar esse dia da minha vida. Assim, quem sabe, a ressaca vai embora mais rápido.

DICA: http://www.youtube.com/watch?v=_wycVv_uar8

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Por que todo papo termina em sexo?

Postado por Téia às 11:41 PM 0 comentários


Toda vez que me sento à mesa de um bar, numa roda de amigos ou até mesmo no cinema, ou qualquer outro lugar com mais 3 ou 4 amigos e amigas o papo SEMPRE termina em SEXO! Calma gente. É em papo de sexo, não no sexo propriamente dito. Qualquer comentário como “que shortinho sacanagem”, vira papo de SACANAGEM. Antes terminasse em sexo mesmo... Prá que papo? Vamos logo ao que interessa, ora...

Falar de sexo é bom. Muito bom. Bom prá caralho. Inclusive instiga à imaginação e nos deixa um pouco mais sensíveis e propícias ao ato. Mas falamos disso por que o gostoso dessas conversas é que “trocamos” experiências boas e ruins, o que nos deixa aliviadas em alguns casos e curiosas em outros...

Sou do tipo que “sento, rebolo e ainda bato um bolo”, mas minhas amigas já experimentaram também o “duplo twist carpado invertido” que é uma loucura!!!! Fico imaginando se sou capaz disso ou algo pelo menos parecido! HaHaHa. O importante no final é saber que aqueles episódios que você acha que SÓ ACONTECEM COM VOCÊ, realmente não acontecem só com você! Que alívio. Ufa! Não vou precisar mais de psicanálise, rs.

A última conversa gozada [ops!] que tivemos foi exatamente sobre isso. Por que falamos tanto e não fazemos? A primeira largada dos meninos foi: “estamos aqui prá jogo”. Como se eles quisessem realmente entrar com bola e tudo na vida da gente. Mas aí vieram os questionamentos, lamentações, desabafos e confidências. E uma pergunta em comum: “Dar ou não dar logo ao paquerinha?” E as respostas foram as mais diversas possíveis. Uma delas inclusive fantástica: “Temos que dar no primeiro encontro. Eles não estão marcando o segundo, amiga!”.

O que falta, na verdade, são homens disponíveis e interessantes. Não que o mercado esteja tão em baixa assim, mas os caras estão tendo prazer tão fácil, que nos classificam ou como as “princesinhas intocáveis” e não investem na gente ou “como mais uma foda do final de semana” e nos abandonam logo no primeiro encontro. Não queremos tanto, nem tão pouco. Mais que meio termo é esse que não satisfaz nossa libido? O cara só se torna interessante se ele não nos classifica em nenhuma dessas duas posições. Agora entendo por que os homens nos acham tão complicadas.

Queremos um cara que possamos ter um romance sem compromisso [até achar o homem certo], mas com a garantia de “amorzinho gostoso” no final de semana. Disk pizza é fácil. Mas só dá prazer na hora. E dormir com um homem só por dormir não vai me acrescentar nada. Não vale a pena. Cansa minha beleza!

Pior que isso é você se deixar envolver com um carinha classificado como interessante, deixar ele interessado em você, conseguir com que ele te dê atenção, te ligue mais vezes (sem te levar prá cama) e quando você acha que ele é o cara certo, ele vem logo com a desculpa de namoro é carta fora do baralho.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A INTERPOL está atrás de mim!

Postado por Téia às 10:32 AM 0 comentários
Eu, linda, loira, japonesa e rica estava numa dessas festinhas badaladas de verão quando me deparo com um Deusinho Grego. Que coisinha mais deli deli de mamãe... Mas, num sexto-sentido inicial, percebi que a criatura devia ter alguns aninhos a menos que eu. Lógico que deixei confirmar se ele realmente estava me paquerando, mas achava que era só ilusão “idiótica” da minha cabeça.

Quando ele chegou, já chegou querendo beijar e não é assim que a banda toca Durvalino. Nada de facilidades iniciais quando o cara é muito gato. Não vamos inflar o ego deles. Preparei meu alfinete, mas o tetéio se foi...

Duas festas depois, e lá estava o meu Zeus! Meu? Desde quando? Eu não dispensei? Coisas de mulher... Mas ele era meu e pronto! Olhares trocados, sorrisos frouxos e nada de aproximações... Até que desisti dessa paquera e fiquei com um desses da nossa lista telefônica. Paquera antigo. Mesmo sabendo que figurinha repetida não completa álbum, nós também fazemos caridade...

Mais uma festa na minha agenda e assim que chego vejo de relance o Deusinho. Será que era ele mesmo? Agora fiquei na dúvida. Não tinha mais um “abada” naquele peitoral... Até parecia gente.

Não consegui confirmar se era ele mesmo, então fui aprender uma dessas dancinhas de verão, quando sou surpreendida com um ventinho no cangote e um sussurro no ouvido. Jesus! Que sensação! Ai... Prefiro nem comentar... Sim, como eu estava falando, Zeus queria me colocar à prova. Ou me provar, como vocês queiram classificar. Mesmo sabendo que o garoto podia ter 20 e poucos anos, dei uma chance ao jovem e permiti que se aproximasse para uma conversa.

E lá se foram duas horas de conversa. Falamos sobre o verão, artistas, gosto musical e outros papos nada a ver com a balada, mas que se tornaram interessantes naquele momento. Até que no meio de uma dessas conversas, terminamos no beijo. Nossa senhora da bicicletinha. Dai-me equilíbrio!

Nada de telefones trocados. Não curto dar meu tel. Se quiser me encontrar de novo, me procure na Bahia inteira!

Acordo eu no dia seguinte, linda, loira, brasileira e pobre e quando abro meu Orkut, me deparo com “Zeus quer ser seu amigo, aceitar?”. Calma, acabei de acordar. Acho que preciso dormir mais um pouquinho. COMO ASSIM ELE ACHOU O MEU ORKUT? Eu toda camuflada, a única forma de saber que era eu mesma era pelo meu sobrenome... E eu lá tinha dito nada disso para ele... Enfim. “ADD Zeus como meu amigo”.

Depois de um dia intenso de trabalho resolvi relaxar no MSN. Sou muito internética, cara. =) E lá estou eu [invisível] conversando com minha irmã mais nova, quando de repente ela toda feliz me pergunta: “Irmã, você conhece aquele Deusinho Grego????”; “Tati é louca prá ficar com ele e a Cal já pegou”; “Ele é sucesso”. E eu, como irmã mais velha, sem poder semear a mentira, tive que responder: “Conheço sim, já peguei”.

Em menos de um segundo meu celular toca: “COMO ASSIM TETÉIA, COMO ASSIM?? VOCÊ PEGOU? IMPOSSÍVEL! ELE TEM 17 ANOS”.

Bom, é isso. A INTEPOL está atrás de mim até hoje, e se vocês disserem onde eu estou, nego até a morte!

sábado, 10 de abril de 2010

Postado por Lilith às 11:14 PM 0 comentários

Tecla SAP

Sempre fui do tipo de me interessar por “mentiras sinceras”, desde que a intenção por trás da mentira fosse boa, é claro. Depois de anos de idas e vindas com paqueras, rolinhos, namorados, e etc, uma mulher sabe identificar uma mentirinha contada. Porém, todo mundo na vida já se deparou com aquele momento em que fingir que acredita na mentira pode ser mais agradável do que realmente ouvir a verdade. E por mais que a maioria das pessoas morra afirmando que prefere ouvir a verdade, já se deparou com uma mentira tão agradável que a aceitou sem nem hesitar.

Esse tipo de situação, por exemplo, é bastante comum no início de uma paquera. O carinha não te conhece direito, você também não o conhece, não sabem como se comportar um com o outro, e a vontade de agradar é enorme. Que fique claro, que eu sou a maior defensora de cada um assumir as suas chagas, e ir de alma nua ao encontro do outro, naquela filosofia “me ame ou me deixe”. Mas o que não posso deixar de reconhecer é que todo mundo tem seus truquezinhos de paquera.

Os homens vivem utilizando os mais diversos recursos linguisticos para mascarar aquilo que realmente querem dizer. Isso porque o normal de quase todo homem é que ele deseje primeiro e admire depois. E como ainda tem um monte de mulheres por aí que acham um pecado assumir que são de carne e osso, e que também tem necessidades, grande parte dos garotinhos ainda acha que para conseguir uma “noche de pasión”, é preciso mascarar a realidade, e fingir que um lindo romance está para acontecer. Quem nunca recebeu um SMS com a mensagem: “Estou morrendo de saudade”? E quem não se derrete ao ouvir palavras doces? Por isso as mulheres modernas tiveram que desenvolver no cérebro o dispositivo SAP.

O dispositivo SAP (Second Audio Program) é um recurso dos televisores, que fornece ao telespectador a opção de ouvir o programa em seu aúdio original. Ou seja, escolher entre ouvir a dublagem que nem sempre fornece a tradução literal das falas, ou ouvir na íntegra tudo que foi dito. Desta forma, podemos escolher entre um “estou louco pra te levar para cama” e “não vejo a hora de te ver novamente”.

Enfim... a nossa sorte, e quando eu falo “nossa” me refiro tanto aos homens quanto às mulheres, é que o sistema da paquera e agito acaba funcionando como a teoria da mão invisível do mercado de Adam Smith. Enquanto estamos tentando favorecer o nosso próprio umbigo, acabamos fazendo o bem ao todo. Afinal de contas, os homens continuam pensando que nos enganam, e nos continuamos fingindo que acreditamos, e no final todos são FELIZES PARA SEMPRE.

terça-feira, 30 de março de 2010

“Vai por que quer, né?!”

Postado por Téia às 9:41 PM 0 comentários
Mulher reclama o tempo todo que homem não dá ibope ou que só quer curtição temporária. O que a gente esquece é que mulher também dá cada mole que só Galvão Bueno para nos superar!

Certa feita, entrei num esquema estilo “Scotland Yard” com um amiga que me colocou na jogada sem ao menos me consultar se eu queria ou mesmo podia... Mas veja bem, amiga que é amiga, até quando entra numa fria, sai com uma quente e acaba acertando, né?! Pois bem. Ela toda certinha, com namoradinho, tudo como manda o figurino. Eu, recém separada, louca para esquecer o bofe, estilo “solteira em salvador” e sem nenhum disk pizza na agenda... Eis que o telefone toca e sem tempo nem de dizer alô, já ouço: “Passe aqui em casa que temos um encontro marcado e é ‘em off’”. Num primeiro momento, ainda muito ingênuo da interpretação, pensei: Novo emprego? Aniversário de alguém que não pode chamar todo mundo? Não, não. Meu ouvido estava bem apurado e não ia deixar passar o “em off” tão despercebido assim. “Em off” sempre é aquele fato que NINGUÉM (vulgo o namorado dela) pode saber.

Segunda de noite, pós-final de semana em crise em casa, sem perspectivas para a semana vindoura, pensei: “Por que não?!” Então logo tratei de responder ok seguido de uma pergunta óbvia: “Sim, mas vamos para onde mesmo, fazer o que, com quem?”. Aí a BOMBA: Um paquerinha meu está nos esperando ‘não sei aonde’ com um amigo, e você vai comigo!

Como assim Bial?! Eu já estava de encontro marcado com um amigo-do-paquerinha que nem sabia que ela tinha?! Vixe Maria! Mas como diz o ditado: ‘quem tem amigo não se governa’, então tive que ir!

Aí a surpresa! O amigo era o cara mais gato que tinha visto nos últimos 5 anos (período em que estive fora do mercado). Logo pensei: alegria de pobre dura pouco. Como é que aquele, quase sósia de Gianecchini, ia me dar bola? Como isso seria possível se eu, uma criatura 100% auto-estima no pé, podia despertar qualquer interesse por parte daquele simpático amigo-do-paquerinha-da-minha-amiga-que-tem-namorado? Gente, é fato! Eu não era o público-alvo dele.

Foi aí que me senti em plena partida de futebol. Bola em jogo... Apresentações feitas, cadeiras estrategicamente montadas e mesa escolhida bem na FRENTE do bar. Uuuu. Primeira falta do jogo. Na frente do bar???? TODO mundo que a gente não espera encontrar num dia como esses a gente iria encontrar. Ainda mais NA FRENTE do bar. Era certo, fato! Mas a capitã logo tratou de sentir frio e solicitar ao garçom uma rápida substituição de mesas. Com a substituição, a defesa abriu espaço e quase acaba com o jogo em menos de 10 minutos no primeiro tempo. Substituição feita fora de hora. As cadeiras foram trocadas e o bandeirinha marcou impedimento (meninas de um lado, meninos do outro).

Bola vai, bola vem e nada de bola dentro. Comecei a achar que era jogo de terceira divisão, não tinha uma jogada para se admirar. Até que o primeiro tempo acaba no zero a zero. Calma! Foi só o primeiro tempo que terminou. Garçom, mais uma cerveja. Copos abastecidos, sorrisinhos e observações começando a surgir e bola rolando no segundo tempo. A torcida se anima e o clima começa a esquentar.

A capitã realmente disse para que veio e o entrosamento do time já começa a ser perceptível. Foi nesse momento, quase nos 45 minutos do segundo tempo que o jogo quase revelou o placar final: Empate! Zero a Zero?

Tempo (aparentemente) esgotado, despedidas devidamente feitas, uma sensação de incompetência no ar... Não era possível que todo aquele esquema ia terminar em nada! Em plena segunda-feira, 22h, deixei de curtir um sono na minha caminha gostosa para dar cobertura a uma amiga e até ela ia sair assim, sem nem um beijinho? Cadê aquele homem todo que marcou o encontro às escondidas e aquela amiga corajosa e decidida que me levou junto???

Nesse momento o anúncio: final de campeonato (observem: eu falei DE campeonato e não DO campeonato). Final de campeonato é sempre grandes emoções e se o jogo não se define no tempo regulamentar, vamos para a prorrogação. Vulgarmente chamada e conhecida “esticadinha”.

- Vamos sair daqui para onde? GOL dos meninos.
- Não sei, não íamos para casa? Bola fora das meninas.
- E vocês acham que vamos dispensar assim, fácil, a companhia de vocês? GOLÁÇO DOS MENINOS. Faz uma placa e que essa vai para o estádio.

Fala sério, eles foram brilhantes, né? E já diria a Legião Urbana: “Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz”.

- Opa! Então vocês mandam! As meninas começam a acertar o passe.
- Pode deixar com a gente. Vamos no posto ali rapidinho abastecer e a gente decide. Na trave!

Peraí. Ou eu sou realmente uma tapada de primeira categoria ou ingênua demais para não saber que a DESCULPA do posto era o objetivo deles. Por favor, relevem, cinco anos de namoro deixa a gente meio lenta.

Mal chegamos no posto e eles já estavam lá com as long necks na mão. Eu juro, não queria mais beber uma gota de cerveja! Enquanto me preparava para sair do carro, minha amiga já estava aos beijos com o paquerinha dela. GENTE! Como assim? Juro! Eu realmente estava saindo do carro... Pelo menos fiquei feliz. A garota é louca, mas é titular!

Aquela long neck era a minha salvação. Eu não conhecia “o amigo”, não podia conversar com “a amiga”, tive que beber. Dei um gole enorme e fui ler o rótulo (aff, que coisa sem noção), dei outro longo gole e sorri sem graça com o papo que começava a surgir com o tal do amigo. Minha sensação era que a cerveja estava fazendo um efeito muito rápido. Quanto mais eu bebia, mais o menino se aproximava. Será que era uma ação diretamente proporcional ou eu já tinha trocado futebol por matemática e estava confundindo tudo?
Comecei a conversar mesmo com o gatinho e ele era mais bacana do que eu imaginava. Pense num cara gente fina, com bom papo, inteligente e, além disso, um gato?!

Antes que eu tivesse tempo de pensar em qualquer coisa, o casal já oficial da história, só comentou que estávamos perdendo tempo e que eles podiam servir como espelho... Na tentativa de respirar depois do choque que aquela frase me deu, eu já estava também nos braços daquele homem de 30. Como foi mesmo que aquilo aconteceu?

Em pleno clima bem romântico daquele encontro, me dei conta que já eram quase duas da manhã e que no outro dia eu trabalhava cedo, e a minha responsabilidade que é dona de mim (às vezes até nem queria que fosse) me fez ter um momento de lucidez e decidir que aquele realmente era o momento de ir embora.

Como a noite tinha que terminar de uma forma marcante, na hora do tchau, o fofo olha no fundo do meu olho e diz: “Vai por que quer, né?!”.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Garoto de 20, mulher de 30!

Postado por Téia às 11:57 AM 0 comentários
Já havia passado mais de quatro meses que tinha ficado solteira oficialmente. Literalmente já estava fazendo jus ao meu novo estado civil, mas como toda nova recém-solteira, ainda não estava acostumada com algumas situações que essa liberdade me proporcionava.

Tudo começou quando conheci um carinha, nada mais nada menos, que 5 anos mais novo do que eu. Num primeiro momento eu achei um absurdo, mas não é que a vida tratou de me mostrar que talvez esse seria o momento de mudar meus próprios conceitos?

Conheci o dito cujo numa dessas festas de final de noite, que a gente jamais imagina conhecer alguém e manter um bom papo. Principalmente quando você está com sua galera, curtindo desde cedo e com um nível alcoólico maior do que a legislação de trânsito permite. Ai se naquela época existissem as blitz de alcoolemia... Eu estaria presa, sem carteira e endividada! rs

Trocamos olhares rapidamente, mas achei que naquela altura do campeonato, a última coisa que eu imaginaria era conhecer alguém interessante e trocar um papo. Realmente não havia condição alguma de render nada... eu já estava rendida. Rendida no meio da escada do bar, quando eu realmente estava indo embora. Só foi o tempo de ouvir aquelas palavras no momento certo, para a pessoa certa, sem tempo nem de processar a informação.

Meia hora de papo confuso (o álcool que me diga) e eu realmente estava me fazendo de difícil, até que o guri-atitude disse para que veio. Não só conseguiu um beijo meu, como também o meu telefone. Lógico que não foi a tapada aqui que deu. A outra integrante da recém formada dupla-perigo (vulgo eu e ela), que sabe o quanto sou tapada, aproveitou a insistência do baby e tratou logo de soltar o 9188-xxxx para a torcida!

Não satisfeito com o beijo e com o número, o jovem ainda quis marcar presença como o último dos românticos. Duas horas depois, quando eu já estava nos braços de morfeu (dormindo profundamente), recebo mais uma frase de efeito via SMS: “Me amarrei em você. Adorei cada detalhe”.

Tudo o que eu precisava ouvir para elevar o ego. Só sei de uma coisa... esse papo com o guri papo-cabeça rendeu...

Rendeu por telefone, rendeu por MSN (o encorajador de qualquer papo) e rendeu pessoalmente até o ponto de eu perceber que era um garoto de 21 que estava me fazendo sentir realmente uma verdadeira mulher de 30.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Um simples copo de vinho!

Postado por Téia às 9:35 AM 2 comentários
Sabe quando nós mulheres queremos nos iludir e damos uma de idiota? Pois é. Sabemos fazer isso na maior perfeição do mundo. Fazemos isso com maestria! Não é possível que os homens não consigam enxergar isso e acham que realmente somos ingênuas, imaculadas e inocentes.

Numa bela tarde de domingo, estou em casa relaxando, pensando na vida e arrumando a bagunça do meu quarto, quando o meu celular toca com uma melodia diferente. Demorou tanto de cair a ficha que não atendi na primeira tentativa. Na segunda ligação eu realmente não tive mais dúvida. Fazia muito tempo que não ouvia aquele toque personalizado: Sim, meu ex-namorado ligando para mim.

Minha primeira reação foi querer jogar o celular pela janela, mas como curiosidade de mulher é maior que orgulho ferido, resolvi atender. Uma hora e meia de conversa... Tudo o que quis falar e ouvir no final do namoro, mas que só agora o FDP resolveu abrir espaço para isso. Dei corda até o final só para ter o prazer de dizer tudo o que eu queria, seguido com um NÃO! REALMENTE ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS! De um jeito tão gostoso que nem bolo com recheio de mousse de chocolate batia o sabor daquele momento.

Era realmente um desfeche glorioso para um final de semana que também tinha sido agitado, mas todo aquele “Ego alimentado” não podia ser aliado a um verdadeiro e melancólico final de noite de domingo. Realmente, nada de encarar o resto dele olhando para a TV, regada a uma programação de cortar os punhos e depois de um telefonema daquele! Definitivamente NÃO! Eu iria terminar era na página policial no dia seguinte com a notícia: “Jovem de 26 anos se suicida sem explicação – declaram os pais!”.

Meu pensamento foi tão forte para que algo de bom acontecesse que não é que aconteceu? Um recém paquerinha resolveu me ligar quando eu já estava perdendo minhas esperanças!

Não pensei duas vezes. Aceitei o convite para uma saidinha básica e fui ao encontro da figura. Ao chegar para buscá-lo fui surpreendida com aquele homem com cara de menino vestido de bermuda, chinelo e camiseta. Será que ele estava realmente me convidando para sair? Como ingenuidade de mulher acaba rápido e gostamos de continuar a fingir que somos aquelas reais “norinhas que mamãe pediu a Deus” me fiz de desentendida e apenas encostei o carro como quem iria apenas esperar ele abrir a porta e entrar para que prosseguíssemos o encontro. Foi aí que a certeza virou confirmação... ele realmente não estava preparado para sair e com palavras doces, ditas no pé de ouvido e com voz de veludo ele sugeriu que subíssemos até o AP dele para que pudéssemos resolver aonde iríamos que era o tempo que ele terminava (ou começava) de se arrumar. Por isso que continuo adorando me fazer de ingênua... rs!

Momento Mulherzinha: Tenho 26 anos na cara. Não sou nenhuma menina amarela. Que história é essa de subir no AP de um homem. Ta achando que é assim, é? Já sei até o enredo da novela. Começa com uma boa desculpa e coloca um CD legal para tocar enquanto ele acaba de se arrumar, oferece um copo de água para ser educado, mas emenda a cortesia com um papo gostoso para tirar o foco da saída.
Como o papo realmente começar a render oferece um copo de vinho. Antes que aja a possibilidade de perguntar novamente “para onde vamos?” o copo é novamente reabastecido e o papo, que fica mais gostoso ainda, continua a seguir... Seguindo, conseqüentemente com uma peça de roupa a menos.

Óbvio que disse a ele que era improvável cair nessa conversinha dele. Que o esperava no carro enquanto ele se arrumava e depois íamos decidindo o local no meio do caminho. Ele entrou no carro e me enrolou dizendo que era perigoso ficar ali e que ele realmente precisava terminar de se arrumar. Até que duas situações suspeitas me fizeram acreditar nele e subir até o segundo andar...

Como previa, o Gentlemen me acomodou no sofá e colocou um CD para tocar enquanto ele ia se arrumar. Ah gente, calma. Realmente seria indelicado ficar sozinha na sala, vendo o tempo passar. Antes de ir ao quarto perguntou se eu queria beber ou comer alguma coisa e trouxe uma água mesmo com a minha recusa, pois achou que eu estava com vergonha.

Como viu que eu realmente estava me sentindo constrangida, fez algumas brincadeiras para descontrair e acabamos iniciando uma conversa bacana. Gente, não maldem nada, era apenas uma conversa curta. Curta? Eu falei isso?

Conversa vai, conversa vem, o papo foi ficando mais interessante e a música era cada vez mais propícia àquele momento. Mais o papo ficou tão bom que nem nos demos conta que já haviam se passado mais de 2h de conversa e que em pleno domingo não acharíamos mais nada de interessante aberto ou com alguma probabilidade de entretenimento. Foi ai que ele novamente me ofereceu algo para beber e novamente recusei. Não é que o dito cujo me aparece com uma taça de vinho tinto dizendo que ficaria super chateado se eu não aceitasse?

Para não fazer a desfeita, aceitei. O que é que tinha demais aceitar um copo de vinho no AP do meu paquerinha tarde da noite de um domingo? Não vi nada demais...

É... o vinho estava realmente ótimo e o papo começou a ficar mais gostoso ainda! A música mudou, o olhar dele mudou e eu fiquei muda! O silêncio foi o elo perfeito para o início do melhor beijo que a gente tinha dado naquela noite. O céu começou a ficar mais bonito, a música ficou mais agradável, ele ficou mais cheiroso, o abraço era realmente o que eu precisava, e o melhor: o FPD do meu ex-namorado já não estava mais nos meus pensamentos. Comecei a ficar com calor e tive que tirar o casaco. Ele tirou a blusa. Meu colar partiu, quase caí do salto e foi aí que ele quase tirou meu juízo! Pois é... domingo despretensioso... Uma saidinha básica e eu voltei para casa quase no dia seguinte... Mas era apenas um copo de vinho.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Brincadeira de Criança!

Postado por Téia às 10:21 AM 2 comentários
Primeira festa oficial das amigas solteiras. Todas solteiras! Imagina ai criança em parque de diversão?! Até se a festa não estivesse boa, ia render bons frutos, ou pelo menos boas risadas.

Para apimentar a brincadeira compramos um litro de uísque e outro de vodca para abastecer o juízo. A intenção era apenas alegrar e realmente valeu a pena! Entramos na festa com duas apostas: troféu qualidade e troféu quantidade!

Nos dois primeiros minutos de festa só me restava a possibilidade do troféu qualidade, por que a agilidade das minhas companheiras, viu?! Ayrton Senna perderia o posto...

Não sei se era por que eu estava solteira recentemente e desacostumada a olhar para os homens nas festas, mas aquela festa SÓ TINHA HOMEM. “Assim mamãe não agüenta” (sussurrou uma das meninas). E haja coração. Nunca vi tanto homem bonito por m² e querendo beijar na boca. Aquilo ali não era só um parque de diversão, mas a Walt Disney Brasileira para adultos. Coisa de louco. E eu, ainda na velocidade 1 da paquera, só fazia babar...

Foi nesse momento, babante da história, que me dei conta que não só estava sozinha na festa, como tinha dado fora nos caras mais gatos da minha vida. O que estava acontecendo comigo???? Alguém pelo amor de Deus podia me explicar???? Era a minha chance de ganhar o troféu qualidade e eu passando a vez? Falta de absurdo e profissionalismo!

Mas essa minha equipe de amigas só tinha tetéias, e tetéia que é tetéia nunca perde o estilo. É que nem andar de bicicleta, você pode até achar que não sabe mais, mas é só começar a colocar em prática que suas habilidades voltam...

E foi com méritos e um pé quebrado que minha primeira festa de solteira terminou. Só não me perguntem como torci o pé, por que o uísque não me deixa lembrar...

terça-feira, 23 de março de 2010

Procura-se um príncipe encantado!

Postado por Téia às 10:59 AM 1 comentários
Procura-se um príncipe encantado!

Ultimamente ando pensando bastante sobre essa mudança dos relacionamentos amorosos. Será mesmo que não existe mais príncipe encantado? Então por que as mulheres continuam a se comportar e sonhar como Cinderelas?

Não sou nenhuma mulher perfeita e, sinceramente, não busco a perfeição. Quero ser exatamente a minha espontaneidade e agir como manda o meu instinto. Quero acordar despenteada para ter certeza que o sono valeu a pena, quero batom e salto alto apenas quando me der vontade, quero colo e dengo quando a tristeza bater sem motivo, quero brigadeiro e filme de criança quando a TPM chegar.

Mas acho que sou minoria quando o assunto é buscar a mulher perfeita. Vejo que para ir na esquina comprar pão, passar no shopping para buscar sua irmã mais nova ou até mesmo ir na balada, você precisa estar impecável, se comportar como mocinha donzela e caprichar na chapinha, na maquiagem e no figurino.

Homem quer uma namorada ou uma boneca louça? Sempre os critérios são os mesmos: loira dos olhos azuis, com cara de frágil ou morena do corpão e rata de academia. Todas nos moldes que a sociedade criou como padrão, só para desfilar na frente dos amigos e dizer: esta é A Mulher. Será que ela é mesmo? Será que ela conversa sobre qualquer assunto, faz sexo gostoso, libera para o futebol na quarta-feira, sai com as amigas prá comprar lingerie provocante para o dia dos namorados?

Estou descrente desse jeito por que há pouco tempo conheci um carinha que preenchia todos os requisitos para um excelente namorado. Primeiro critério: tomou atitude. Me achou numa festa, veio puxar papo, conversou antes de querer agarrar, fez charme prá encantar e achou o momento certo para pedir um beijo.

Foi tão diferente do que ando vendo ultimamente que fui capaz de dar o número do meu telefone correto. E ligou no dia seguinte. Ligou, me achou no meio de um bar em pleno domingo e sentou-se à mesa com as minhas melhores amigas, vendo a gente gargalhar com histórias passadas, beber e papear até perdermos a hora. Não se intimidou.

Ligou mais uma vez, foi encontrar comigo na boate no final de semana e conseguiu me convencer de um filme na casa dele duas semanas depois do início deste romance. Não era namoro, nem estava perto disso, mas as saídas, as ligações e a atenção começaram a ser freqüentes.

Mesmo quando não podíamos nos encontrar, sempre chegava uma mensagem ou tocava uma ligação inesperada. Comecei a sentir um carinho especial, inevitável. Combinávamos muito. Tínhamos muita química, muita física, muita matemática, muito português... Muito tudo! Cheguei até a acreditar que realmente estava vivendo um conto de fadas.

Do dia para a noite a criatura sumiu. Desapareceu. Escafedeu-se. Virou fumaça, sei lá. Inexplicável. Reapareceu do nada, com frases doces, saudosas e freqüentes. Eu quis me dar uma segunda chance por entender que todo mundo tem o direito de voltar atrás em alguma decisão...

Tivemos mais dias de diversão, amor e promessas eternas, até me dar conta da mudança de comportamento dele comigo. Comecei a me sentir um “delivery”. Vamos nos ver? “Só se for aqui em casa”. Por que não podíamos ir ao cinema? “Estou cansado”... Quem sabe sair para comer uma pizza??? “Você ta maluca, estou na academia para perder peso”. Tudo bem, tudo bem. Uma praia? Restaurante natural? Show? E o meu telefone nunca mais tocou.

Definitivamente: o que não existe é príncipe encantado! Definitivamente não.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O MSN é melhor que o Orkut

Postado por Téia às 11:01 AM 2 comentários
Seja sincera! Por mais que o orkut proporcione momentos de máximas e já tenha se tornado um evento fixo na programação do seu cotidiano (Ex.: 8:00- Trabalhar/ 18:00 – Faculdade/ 22:12 – ORKUT), não tem nada mais divertido e estratégico do que o MSN.

É fato! 15% dos seus contatos são parentes (primos; irmã; pai; cunhado; etc) – inevitável, 05% são aquelas pessoas que por algum acaso do destino descobriram o seu endereço e te adicionaram (e para você não ser mal-educada você tem que aceitá-las), 35% são realmente as suas amigas e seus APENAS amigos, e os 45% restantes são exatamente aqueles “carinhas” potenciais para um bom desdobramento... (alguns deles sabem disso, outros não).

P.S.: Essa variação percentual também serve para o mundo masculino, com a diferença básica do valor das porcentagens, porque o índice de PP (‘possíveis peguetes’) passam de 45% para 79,9% e o restante acaba com uma divisão mais justa (?) e porcentagens iguais.

Quem é que não entra no MSN contando que vai achar pelo menos um daqueles ABB´s (Amigo Bom de Beijo) da sua lista? Volto a dizer: É fato! Não tem pra onde correr.

As conversas vão das mais estapafúrdias possíveis, até aquelas mais diretas e decisórias: ou já está tudo marcado, ou não rola mais nada. E entre as janelas de conversas, a maior habilidade é estar atenta para que você por engano não escreva uma resposta trocada (convenhamos que sabemos fazer isso muito melhor que os homens).

Agora, vale fazer uma ressalva muito importante: Mulher que é mulher (isso é uma forma mais educada de dizer que não se trata de uma piriguete) não deixa claro nas conversas que a paquera pode rolar. Sempre há um universo de respostas que mais são saídas pela tangente do que uma forma de responder exatamente o que eles querem ouvir. As mensagens subliminares passam a ter um sentido mais instigante! Podem apostar!

Quando somos extremamente diretas nas respostas ou mesmo quando já deixamos ele saber que está ‘tudo garantido’ isso nos faria cair no lugar comum, e ele já saberia que está tudo tão certo, que a programação de uma saída vai ser exatamente quando ele não tiver uma outra opção em vista. E se seu intuito não for exatamente esse, de ser apenas mais uma, essa é a hora de conquistá-lo! O MSN é melhor que o Orkut por isso. Ninguém precisa saber do que está acontecendo! É tudo muito particular (assim esperamos) e você acaba falando coisas que jamais falaria ao vivo, e aí sim essa se torna uma boa oportunidade para investimentos.

Mas Atenção! Não mantenha conversas paralelas com mais de um ‘ABB’ que já esteja garantido! Das duas uma! Ou você fica muito confusa para se decidir e acaba se dando mal, ou você embola o meio de campo e contribui para o aumento do percentual de piriguetes neste mundo em que a *contraproducência dos relacionamentos já está praticamente instalada!

* contraproducente
adj. 2 gén., Que produz ou que prova o contrário do que se esperava.
 

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