Já havia passado mais de quatro meses que tinha ficado solteira oficialmente. Literalmente já estava fazendo jus ao meu novo estado civil, mas como toda nova recém-solteira, ainda não estava acostumada com algumas situações que essa liberdade me proporcionava.
Tudo começou quando conheci um carinha, nada mais nada menos, que 5 anos mais novo do que eu. Num primeiro momento eu achei um absurdo, mas não é que a vida tratou de me mostrar que talvez esse seria o momento de mudar meus próprios conceitos?
Conheci o dito cujo numa dessas festas de final de noite, que a gente jamais imagina conhecer alguém e manter um bom papo. Principalmente quando você está com sua galera, curtindo desde cedo e com um nível alcoólico maior do que a legislação de trânsito permite. Ai se naquela época existissem as blitz de alcoolemia... Eu estaria presa, sem carteira e endividada! rs
Trocamos olhares rapidamente, mas achei que naquela altura do campeonato, a última coisa que eu imaginaria era conhecer alguém interessante e trocar um papo. Realmente não havia condição alguma de render nada... eu já estava rendida. Rendida no meio da escada do bar, quando eu realmente estava indo embora. Só foi o tempo de ouvir aquelas palavras no momento certo, para a pessoa certa, sem tempo nem de processar a informação.
Meia hora de papo confuso (o álcool que me diga) e eu realmente estava me fazendo de difícil, até que o guri-atitude disse para que veio. Não só conseguiu um beijo meu, como também o meu telefone. Lógico que não foi a tapada aqui que deu. A outra integrante da recém formada dupla-perigo (vulgo eu e ela), que sabe o quanto sou tapada, aproveitou a insistência do baby e tratou logo de soltar o 9188-xxxx para a torcida!
Não satisfeito com o beijo e com o número, o jovem ainda quis marcar presença como o último dos românticos. Duas horas depois, quando eu já estava nos braços de morfeu (dormindo profundamente), recebo mais uma frase de efeito via SMS: “Me amarrei em você. Adorei cada detalhe”.
Tudo o que eu precisava ouvir para elevar o ego. Só sei de uma coisa... esse papo com o guri papo-cabeça rendeu...
Rendeu por telefone, rendeu por MSN (o encorajador de qualquer papo) e rendeu pessoalmente até o ponto de eu perceber que era um garoto de 21 que estava me fazendo sentir realmente uma verdadeira mulher de 30.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário