quarta-feira, 28 de abril de 2010

Por que todo papo termina em sexo?

Postado por Téia às 11:41 PM 0 comentários


Toda vez que me sento à mesa de um bar, numa roda de amigos ou até mesmo no cinema, ou qualquer outro lugar com mais 3 ou 4 amigos e amigas o papo SEMPRE termina em SEXO! Calma gente. É em papo de sexo, não no sexo propriamente dito. Qualquer comentário como “que shortinho sacanagem”, vira papo de SACANAGEM. Antes terminasse em sexo mesmo... Prá que papo? Vamos logo ao que interessa, ora...

Falar de sexo é bom. Muito bom. Bom prá caralho. Inclusive instiga à imaginação e nos deixa um pouco mais sensíveis e propícias ao ato. Mas falamos disso por que o gostoso dessas conversas é que “trocamos” experiências boas e ruins, o que nos deixa aliviadas em alguns casos e curiosas em outros...

Sou do tipo que “sento, rebolo e ainda bato um bolo”, mas minhas amigas já experimentaram também o “duplo twist carpado invertido” que é uma loucura!!!! Fico imaginando se sou capaz disso ou algo pelo menos parecido! HaHaHa. O importante no final é saber que aqueles episódios que você acha que SÓ ACONTECEM COM VOCÊ, realmente não acontecem só com você! Que alívio. Ufa! Não vou precisar mais de psicanálise, rs.

A última conversa gozada [ops!] que tivemos foi exatamente sobre isso. Por que falamos tanto e não fazemos? A primeira largada dos meninos foi: “estamos aqui prá jogo”. Como se eles quisessem realmente entrar com bola e tudo na vida da gente. Mas aí vieram os questionamentos, lamentações, desabafos e confidências. E uma pergunta em comum: “Dar ou não dar logo ao paquerinha?” E as respostas foram as mais diversas possíveis. Uma delas inclusive fantástica: “Temos que dar no primeiro encontro. Eles não estão marcando o segundo, amiga!”.

O que falta, na verdade, são homens disponíveis e interessantes. Não que o mercado esteja tão em baixa assim, mas os caras estão tendo prazer tão fácil, que nos classificam ou como as “princesinhas intocáveis” e não investem na gente ou “como mais uma foda do final de semana” e nos abandonam logo no primeiro encontro. Não queremos tanto, nem tão pouco. Mais que meio termo é esse que não satisfaz nossa libido? O cara só se torna interessante se ele não nos classifica em nenhuma dessas duas posições. Agora entendo por que os homens nos acham tão complicadas.

Queremos um cara que possamos ter um romance sem compromisso [até achar o homem certo], mas com a garantia de “amorzinho gostoso” no final de semana. Disk pizza é fácil. Mas só dá prazer na hora. E dormir com um homem só por dormir não vai me acrescentar nada. Não vale a pena. Cansa minha beleza!

Pior que isso é você se deixar envolver com um carinha classificado como interessante, deixar ele interessado em você, conseguir com que ele te dê atenção, te ligue mais vezes (sem te levar prá cama) e quando você acha que ele é o cara certo, ele vem logo com a desculpa de namoro é carta fora do baralho.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A INTERPOL está atrás de mim!

Postado por Téia às 10:32 AM 0 comentários
Eu, linda, loira, japonesa e rica estava numa dessas festinhas badaladas de verão quando me deparo com um Deusinho Grego. Que coisinha mais deli deli de mamãe... Mas, num sexto-sentido inicial, percebi que a criatura devia ter alguns aninhos a menos que eu. Lógico que deixei confirmar se ele realmente estava me paquerando, mas achava que era só ilusão “idiótica” da minha cabeça.

Quando ele chegou, já chegou querendo beijar e não é assim que a banda toca Durvalino. Nada de facilidades iniciais quando o cara é muito gato. Não vamos inflar o ego deles. Preparei meu alfinete, mas o tetéio se foi...

Duas festas depois, e lá estava o meu Zeus! Meu? Desde quando? Eu não dispensei? Coisas de mulher... Mas ele era meu e pronto! Olhares trocados, sorrisos frouxos e nada de aproximações... Até que desisti dessa paquera e fiquei com um desses da nossa lista telefônica. Paquera antigo. Mesmo sabendo que figurinha repetida não completa álbum, nós também fazemos caridade...

Mais uma festa na minha agenda e assim que chego vejo de relance o Deusinho. Será que era ele mesmo? Agora fiquei na dúvida. Não tinha mais um “abada” naquele peitoral... Até parecia gente.

Não consegui confirmar se era ele mesmo, então fui aprender uma dessas dancinhas de verão, quando sou surpreendida com um ventinho no cangote e um sussurro no ouvido. Jesus! Que sensação! Ai... Prefiro nem comentar... Sim, como eu estava falando, Zeus queria me colocar à prova. Ou me provar, como vocês queiram classificar. Mesmo sabendo que o garoto podia ter 20 e poucos anos, dei uma chance ao jovem e permiti que se aproximasse para uma conversa.

E lá se foram duas horas de conversa. Falamos sobre o verão, artistas, gosto musical e outros papos nada a ver com a balada, mas que se tornaram interessantes naquele momento. Até que no meio de uma dessas conversas, terminamos no beijo. Nossa senhora da bicicletinha. Dai-me equilíbrio!

Nada de telefones trocados. Não curto dar meu tel. Se quiser me encontrar de novo, me procure na Bahia inteira!

Acordo eu no dia seguinte, linda, loira, brasileira e pobre e quando abro meu Orkut, me deparo com “Zeus quer ser seu amigo, aceitar?”. Calma, acabei de acordar. Acho que preciso dormir mais um pouquinho. COMO ASSIM ELE ACHOU O MEU ORKUT? Eu toda camuflada, a única forma de saber que era eu mesma era pelo meu sobrenome... E eu lá tinha dito nada disso para ele... Enfim. “ADD Zeus como meu amigo”.

Depois de um dia intenso de trabalho resolvi relaxar no MSN. Sou muito internética, cara. =) E lá estou eu [invisível] conversando com minha irmã mais nova, quando de repente ela toda feliz me pergunta: “Irmã, você conhece aquele Deusinho Grego????”; “Tati é louca prá ficar com ele e a Cal já pegou”; “Ele é sucesso”. E eu, como irmã mais velha, sem poder semear a mentira, tive que responder: “Conheço sim, já peguei”.

Em menos de um segundo meu celular toca: “COMO ASSIM TETÉIA, COMO ASSIM?? VOCÊ PEGOU? IMPOSSÍVEL! ELE TEM 17 ANOS”.

Bom, é isso. A INTEPOL está atrás de mim até hoje, e se vocês disserem onde eu estou, nego até a morte!

sábado, 10 de abril de 2010

Postado por Lilith às 11:14 PM 0 comentários

Tecla SAP

Sempre fui do tipo de me interessar por “mentiras sinceras”, desde que a intenção por trás da mentira fosse boa, é claro. Depois de anos de idas e vindas com paqueras, rolinhos, namorados, e etc, uma mulher sabe identificar uma mentirinha contada. Porém, todo mundo na vida já se deparou com aquele momento em que fingir que acredita na mentira pode ser mais agradável do que realmente ouvir a verdade. E por mais que a maioria das pessoas morra afirmando que prefere ouvir a verdade, já se deparou com uma mentira tão agradável que a aceitou sem nem hesitar.

Esse tipo de situação, por exemplo, é bastante comum no início de uma paquera. O carinha não te conhece direito, você também não o conhece, não sabem como se comportar um com o outro, e a vontade de agradar é enorme. Que fique claro, que eu sou a maior defensora de cada um assumir as suas chagas, e ir de alma nua ao encontro do outro, naquela filosofia “me ame ou me deixe”. Mas o que não posso deixar de reconhecer é que todo mundo tem seus truquezinhos de paquera.

Os homens vivem utilizando os mais diversos recursos linguisticos para mascarar aquilo que realmente querem dizer. Isso porque o normal de quase todo homem é que ele deseje primeiro e admire depois. E como ainda tem um monte de mulheres por aí que acham um pecado assumir que são de carne e osso, e que também tem necessidades, grande parte dos garotinhos ainda acha que para conseguir uma “noche de pasión”, é preciso mascarar a realidade, e fingir que um lindo romance está para acontecer. Quem nunca recebeu um SMS com a mensagem: “Estou morrendo de saudade”? E quem não se derrete ao ouvir palavras doces? Por isso as mulheres modernas tiveram que desenvolver no cérebro o dispositivo SAP.

O dispositivo SAP (Second Audio Program) é um recurso dos televisores, que fornece ao telespectador a opção de ouvir o programa em seu aúdio original. Ou seja, escolher entre ouvir a dublagem que nem sempre fornece a tradução literal das falas, ou ouvir na íntegra tudo que foi dito. Desta forma, podemos escolher entre um “estou louco pra te levar para cama” e “não vejo a hora de te ver novamente”.

Enfim... a nossa sorte, e quando eu falo “nossa” me refiro tanto aos homens quanto às mulheres, é que o sistema da paquera e agito acaba funcionando como a teoria da mão invisível do mercado de Adam Smith. Enquanto estamos tentando favorecer o nosso próprio umbigo, acabamos fazendo o bem ao todo. Afinal de contas, os homens continuam pensando que nos enganam, e nos continuamos fingindo que acreditamos, e no final todos são FELIZES PARA SEMPRE.

 

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