segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sexo metódico

Postado por Téia às 12:08 AM 0 comentários
Estou vivendo uma aventura amorosa moderna, divertida e inusitada. Conheci um carinha prá lá de bem com a vida, mas extremamente livre. Livre no sentido de sem regras, sem apegos, sem limites. É uma verdadeira fantasia sair com ele. Não importa o lugar, se é dia ou se é noite, se estamos em público ou a sós, o que ele quer é dar amor ao mundo. Passa horas a fio me olhando nos olhos e recitando poesias, me admirando e me fazendo arder em sensações. Eu não saberia traduzir o que eu sinto quando estou com ele. Se um dia eu consegui transformar em palavras é capaz de eu conseguir escrever um livro Best seller.

Entre idas e vindas de puro amor, o jovem me surpreende com um comentário que eu jamais havia observado. “Se eu não conhecesse cada curva com do seu corpo e você na sua essência... fazer amor com você seria metódico”. Ele sempre me disse que eu era certinha demais e cheia de regras e pudores e que só ele conseguia ver que eu conseguia me perder em mim mesma quando estava com ele. E ‘parando para reparar’ ele não deixa de ter razão. Só que eu jamais me observei no antes, no durante e no depois de uma noite de amor. E ele tinha razão...

Enquanto eu não perco o juízo eu sou uma aberração! Fico preocupada em onde minha roupa vai parar, por que na ocorrência de uma situação inesperada, tenho que estar preparada para me vestir e ir embora. Eu nunca tinha reparado isso!!!!!!!!!! Kkkkkkkkkkk Gente. Ele conseguiu descrever como me comporto todas as noites que resolvo trocar de cama... Eu chego impecável, cabelo arrumado, roupa combinando, todos os acessórios necessários para caprichar na sedução e levo umas 10 horas para resistir aos encantos dele. E enquanto ele tenta tirar meu eixo, eu tento arrumar as peças de roupas que ele espalha pela casa toda. Quando eu não tenho mais o que “arrumar” eu me permito algumas horas de “insanidade sensata”. Mas bastou eu voltar ao meu eixo central que retomo meus melindres e volto a diverti-lo com meus toques e arrumações. Desviro a camisa e a dobro como se fosse devolvê-la ao armário. Junto as sandálias, os acessórios e as poesias como se eu fosse guardá-las e protegê-las para nunca mais perder. E assim, me arrumo de volta, impecável, de forma a ninguém perceber ou ter dúvida de que acabei de me arrumar para sair de casa.

E assim ele me faz sentir, apenas sentir, que me perder nos meus controles me faz estar prá lá de bem com a vida, livre, extremamente livre, no sentido de sem regras, sem apegos, sem limites. Como se todas as vezes eu fosse viver uma aventura amorosa moderna, divertida e inusitada.
 

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