Comecei a ter vários momentos de reflexão da minha vida. Principalmente ao que se refere a minha vida amorosa. Ou a falta dela. Já tenho um bom tempo sem me envolver emocionalmente com alguém, mas ao mesmo tempo me dei conta que paquera é o que não me falta.
Tudo bem que a freqüência e a intensidade desses paqueras não são as mesmas de um tempo atrás, até por que vida de solteira tem dessas. É que nem estação: uma época tá florida, na outra chove pretendentes, mas quando inventa de chegar a fase da maré baixa, não tem lua cheia que ajude.
Esses dias passei por umas situações trágicas beirando a cômicas. Sempre paquerei um carinha que nunca me paquerou. Nem me dava bola, até ele começar a namorar. Não sei o que foi que aconteceu com ele, ou comigo (nunca se sabe), mas bastou ele começar a namorar e eu inventar de tirar ele da cabeça, que essa criatura resolveu me dar ibope. Eu como uma tetéia veterana, tirei meu time de campo, por que começar o campeonato na série B, só se eu precisar ser rebaixada sem jogar.
O bom é que passamos um tempo sem nos encontrarmos, então, vale aquele velho ditado: o que os olhos não vêem, o coração não sente. Só que por conta de algumas eventualidades decorrentes de amigos em comuns, acabamos nos “esbarrando” um dia desses. E não é que eu sentir um cheiro de pipoca no ar? Hummm. Que tentação! Aquele velho duelo entre os patetas azul e vermelho, me deixando na dúvida do sim ou do não.
Dei ibope e cortei a gracinha. Dei ousadia e fingi que não era comigo. Fiz um jogo de não estou entendendo, para ver se eu conseguia entender alguma coisa. Mas a única certeza que eu tive é que esse não é o primeiro, nem deve ser o último caso inexistente, mal resolvido da minha vida.
O que me resta agora é a certeza da dúvida. Um sabor de saltenha, que não sei dizer se é doce ou salgado. Se é certo ou errado. Se ele tá namorando ou solteiro. Se me quer perto ou me quer longe. Fato é, que ele me quer (risos). E para piorar a situação, ele é o tipo de cara que eu não teria um caso passageiro e sim intenso e duradouro. Ele só não sabe disso. E não sei se saberá.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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