Tem exatamente 5 minutos que degustei o último bolo da minha vida. Já provei de todos os sabores: de amigos, de família, de paqueras, de paqueras, de paqueras. Mas de ex-atual-futuro foi a última vez.
Há anos mantive uma linha invisível de relacionamento com um carinha que sempre me orgulhei de ser paquera, principalmente por que mantínhamos uma relação ultra saudável, mas nossos compromissos profissionais nos impediram de levar alguma coisa adiante. Para estarmos juntos, precisávamos realmente de tempo para conjugar corretamente o verbo que vem do comportamento namoro.
Sempre me perguntei por que nunca havia escrito um texto sobre ele. Hoje descobri: por que ele nunca mereceu. A fatia de bolo de hoje teve um sabor MEIO-AMARGO. O meio-amargo em CapsLock é apenas uma forma representativa de dar um ar efêmero a uma situação de nota 4,0. Reprovado!
Fiz a burrice de desativar a minha programação de final de semana marcada com a sociedade soteropolitana, para dar uma oportunidade a mais um momento com um, até então, docinho de côco. Prá que?! Alguém me responda, prá que????
Para receber ligações intermináveis durante o dia, criando a cada minuto mais expectativas interessantes para o nosso encontro, com sabor de pavê de chocolate ao toque de cobertura de calda de morango, simplesmente “právê” se eu tomo vergonha na cara e paro de levar sorvete como creme de rejuvenescimento facial.
Descobri (pela décima quinta vez) que tudo na vida é uma questão de prioridade. Nunca dê prioridade a um homem, enquanto ele não for status de relacionamento sério no Facebook.
Casa de quem mora sozinha sem amigos, vestido novo com etiqueta para ocasiões especiais, perfume xodó pouquíssimo usado, toda trabalhada na sedução, 120 reais de queijos e vinhos e uma ligação apenas as 2h da manhã, quando me dei conta que havia dormido sem sentir no sofá a espera do Petit Gateau. Gato o que? Acho que esse tipo não se fabrica na minha confeitaria. Por isso que prefiro e insisto nos meus brigadeiros de panela.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
A arte do desapego
Alguns anos de namoro me fizeram ficar altamente desconectada com a modernidade dos novos envolvimentos carnais. Até então, alguns caras que eu conhecia eu não conseguia manter nenhuma relação prolongada e a justificativa era sempre a mesma: acabei de sair de um relacionamento.
Essa é uma das mentiras que as mulheres contam. Eu não queria me envolver por que não estava nem um pouco interessada nas modalidades que surgiram. E foi quando me dei conta disso, que passei a prestar mais atenção em quem eu queria ou não uma aproximação mais interessante.
Eis que depois de um dia ultramegamasterplus atípico e cansativo, comemorando em um boteco de esquina com uma amiga o dia inteiro de trabalho ininterrupto que tivemos, me aparece uma figura um tanto quanto inusitada e divertidíssima, sentando ao meu lado e curtindo a minha imagem totalmente descaboletizada. Nenhuma criatura em sã consciência me paqueraria naquela situação, e como eu realmente não acreditada que era um clima de paquera, entrei na brincadeira e trocamos telefones.
Meia hora depois já estamos marcando um forró para fechar com chave de ouro aquele domingo de gravação ao sol, de um comercial que até hoje eu não me vi. Eu só não tinha me dado conta que o personagem principal não tinha participado de nenhuma cena até então.
Do caranguejo ao forró, do forró á boate, da boate à tantos outros encontros super interessantes, mas com um toque especial: o desapego.
Sim. Desapego. Isso mesmo. Apegar-se a que? A quem? Apegar-se para que? Se tudo é transitório, se tudo é passageiro... No começo entender isso era um exercício difícil para nós que ainda somos presos ao ego humano.
Saímos juntos muitas vezes, fomos a muitos lugares, com muitos amigos e nunca um rótulo para nos apresentar. Nós simplesmente não precisamos de classificações. Só precisávamos querer estar juntos.
Difícil tarefa foi aceitar que era um acordo de cavalheiros e que em um futuro breve seríamos apenas amigos, bons amigos. Uma experiência verdadeiramente interessante, para um mundo tão moderno como o que estamos vivendo hoje. Onde os relacionamentos para serem verdadeiros precisam que uma paixão forte e ardente, quebre toda essa banalidade de não se firmarem mais relacionamentos fiéis e duradouros.
Exercitemos o desapego das coisas materiais, das ilusões emocionais, dos rancores, das mágoas, de tudo aquilo que nos aprisiona. Desapego nos liberta. Afinal, se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!
Essa é uma das mentiras que as mulheres contam. Eu não queria me envolver por que não estava nem um pouco interessada nas modalidades que surgiram. E foi quando me dei conta disso, que passei a prestar mais atenção em quem eu queria ou não uma aproximação mais interessante.
Eis que depois de um dia ultramegamasterplus atípico e cansativo, comemorando em um boteco de esquina com uma amiga o dia inteiro de trabalho ininterrupto que tivemos, me aparece uma figura um tanto quanto inusitada e divertidíssima, sentando ao meu lado e curtindo a minha imagem totalmente descaboletizada. Nenhuma criatura em sã consciência me paqueraria naquela situação, e como eu realmente não acreditada que era um clima de paquera, entrei na brincadeira e trocamos telefones.
Meia hora depois já estamos marcando um forró para fechar com chave de ouro aquele domingo de gravação ao sol, de um comercial que até hoje eu não me vi. Eu só não tinha me dado conta que o personagem principal não tinha participado de nenhuma cena até então.
Do caranguejo ao forró, do forró á boate, da boate à tantos outros encontros super interessantes, mas com um toque especial: o desapego.
Sim. Desapego. Isso mesmo. Apegar-se a que? A quem? Apegar-se para que? Se tudo é transitório, se tudo é passageiro... No começo entender isso era um exercício difícil para nós que ainda somos presos ao ego humano.
Saímos juntos muitas vezes, fomos a muitos lugares, com muitos amigos e nunca um rótulo para nos apresentar. Nós simplesmente não precisamos de classificações. Só precisávamos querer estar juntos.
Difícil tarefa foi aceitar que era um acordo de cavalheiros e que em um futuro breve seríamos apenas amigos, bons amigos. Uma experiência verdadeiramente interessante, para um mundo tão moderno como o que estamos vivendo hoje. Onde os relacionamentos para serem verdadeiros precisam que uma paixão forte e ardente, quebre toda essa banalidade de não se firmarem mais relacionamentos fiéis e duradouros.
Exercitemos o desapego das coisas materiais, das ilusões emocionais, dos rancores, das mágoas, de tudo aquilo que nos aprisiona. Desapego nos liberta. Afinal, se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo!
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Pureza ou Castidade?
Água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar, ninguém segura. Até onde eu saiba, desde os primórdios da evolução humana a função principal da figura feminina é a reprodução. Perante a igreja o casamento só é consumado quando a mulher apresenta condições reais de procriação. Em palavras mais simples e para encurtar essa linha de raciocínio, a mulher nasceu com uma tomada de encaixe para que?!
Não achem que esse é um pensamento moderninho e avançado por que antigamente o que mais se via eram famílias de 10, 12, 14 irmãos. Vá me convencer que nossas avós eram a representação em forma de gente da pureza e castidade? Poupem-me de argumentos sórdidos. A desculpa de que naquela época não existia televisão, é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi nos últimos anos. Fogo na panela e muita lenha no colchão, isso sim! Sobremesa naquela época tinha outro nome. A mulher nasceu prá dar prazer e pronto!
Por essas e outras constatações, comecei a tirar meu salto de cinderela e vestir minha fantasia de gata borralheira e cair na maldade. Hoje tranquei o lado do guarda-roupa onde possuo as roupas de “norinha que mamãe pediu a deus” e abri as gavetas da tentação. Difícil foi escolher entre um vestido curto ou uma blusa decotada. Se pelo menos eu soubesse quem será o pobre coitado sortudo da noite seria mais fácil tomar essa decisão.
O problema maior é que mesmo você tendo a certeza que saiu de casa mal intencionada, você não pode sair por ai com uma plaquinha no pescoço oferecendo sexo. Tem que ter um charme, uma conquista.
Por isso caprichar no visual e no ego é a receita. Você pode até colocar uma blusa surrada transparente ou uma saia antiga moldando os quadris, que sua auto-estima continuará poderosa e irresistível. Um perfume marcante, um retoque na maquiagem e um balanço suave no ombro fará de você alvo das atenções e por que não de fantasias na noite de algum homem?!
Para finalizar o planejamento estratégico de terminar a noite em um lugar calmo, onde você possa conversar a vontade e tomar um banho, só falta a escolha das amigas e da balada certa para começar a colocar em prática a missão do dia!
É nessas horas que o anjinho bom do meu ombro sai de férias e o vermelhinho suavemente sussurra em meu ouvido: “Boneca... A Barbie nem no armário mora mais. Prá quê essa calcinha nova e sensual debaixo dessa saia a vácuo se você não vai tirá-la? O cara não vai te ligar no dia seguinte. Nem vai lembrar seu nome. Prá que essa pureza? Prá que essa castidade?!”
Não achem que esse é um pensamento moderninho e avançado por que antigamente o que mais se via eram famílias de 10, 12, 14 irmãos. Vá me convencer que nossas avós eram a representação em forma de gente da pureza e castidade? Poupem-me de argumentos sórdidos. A desculpa de que naquela época não existia televisão, é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi nos últimos anos. Fogo na panela e muita lenha no colchão, isso sim! Sobremesa naquela época tinha outro nome. A mulher nasceu prá dar prazer e pronto!
Por essas e outras constatações, comecei a tirar meu salto de cinderela e vestir minha fantasia de gata borralheira e cair na maldade. Hoje tranquei o lado do guarda-roupa onde possuo as roupas de “norinha que mamãe pediu a deus” e abri as gavetas da tentação. Difícil foi escolher entre um vestido curto ou uma blusa decotada. Se pelo menos eu soubesse quem será o pobre coitado sortudo da noite seria mais fácil tomar essa decisão.
O problema maior é que mesmo você tendo a certeza que saiu de casa mal intencionada, você não pode sair por ai com uma plaquinha no pescoço oferecendo sexo. Tem que ter um charme, uma conquista.
Por isso caprichar no visual e no ego é a receita. Você pode até colocar uma blusa surrada transparente ou uma saia antiga moldando os quadris, que sua auto-estima continuará poderosa e irresistível. Um perfume marcante, um retoque na maquiagem e um balanço suave no ombro fará de você alvo das atenções e por que não de fantasias na noite de algum homem?!
Para finalizar o planejamento estratégico de terminar a noite em um lugar calmo, onde você possa conversar a vontade e tomar um banho, só falta a escolha das amigas e da balada certa para começar a colocar em prática a missão do dia!
É nessas horas que o anjinho bom do meu ombro sai de férias e o vermelhinho suavemente sussurra em meu ouvido: “Boneca... A Barbie nem no armário mora mais. Prá quê essa calcinha nova e sensual debaixo dessa saia a vácuo se você não vai tirá-la? O cara não vai te ligar no dia seguinte. Nem vai lembrar seu nome. Prá que essa pureza? Prá que essa castidade?!”
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