Tô começando a levar essa vida de solteira a sério. As saídas estão se tornando mais constantes e a tentação por sair em dia de feira está se tornando irresistível, inegável! Quinta-feira então é o melhor dia para uma boa música e diversão garantida! São as melhores programações! Sexta, sábado e domingo parece que a cidade se transforma e não temos nada que preste para fazer, a não ser parar num desses velhos e conhecidos barzinhos que ainda sobrevivem ao marasmo da cidade. Mas, como sempre, saímos também.
Hoje me dei conta que estou virando uma workaholic (para os leigos: pessoa viciada em trabalho). Neguei uma saída para uma boate, entrando como VIP, por que preciso terminar uns relatórios e não quero me atrasar amanhã. Vip na minha concepção sempre foi “VÁ IMEDIATAMENTE, POR FAVOR”, independente de ter que trabalhar no dia seguinte ou não. Eu só negava essas saídas quando eu tinha namorido! Quase um leite condensado caramelizado, com flocos crocantes, coberto com um delicioso chocolate em cima da prateleira, sem banco para alcançar.
Pensei, repensei, li a mensagem do celular com o convite, desliguei o celular, liguei de novo. Apaguei as mensagens e fiquei como offline no MSN. É muita tentação.
Eu sou do tipo que adoro uma farra. Por isso sempre me chamam para tudo: inauguração de quebra-mola, enterro de anão, nascimento de passarinho, batizado de boneca... Eu topo tudo! E quando estou empolgada então, faço de uma construção de pilha de baralho, o evento mais esperado do final de semana.
Não é que eu queira influenciar ninguém, mas o tom de empolgação da minha voz chamando para tomar uma água na casa do vizinho do 7º andar é quase irrecusável, aí sempre saio de equipe (a loira, a ruiva, a morena, a oriental, a índia, a indecisa e Cia Ltda). Na vez que nego uma saída, por conta do trabalho, ao invés de ouvir um lamento seguido de uma insistência absurda suplicando a minha companhia, eu me deparo com algumas palavras escritas em alemão na tela no meu MSN, onde depois de muitas tentativas de tradução, vi que era algo: “AINDA BEM! É bom que já é menos uma influência do mal no meu final de semana. Estava bolando alguma desculpa esfarrapada para você, por que queria passar o final de semana vendo um filme e descansando e não conseguia achar uma convincente. Mas já que você não vai, não preciso mais de desculpas!!!!”.
PARA TUDO. Eu????? Influência do mal?????????????? Lado negro da força? Que calúnia, injúria e difamação! Eu sou a amiga mais requisitada de todos os encontros. Sou diversão garantida independente da programação!!! Quem é que vai dançar até o chão sem música? Quem é que vai paquerar sem ser paquerada? Quem é que vai pedir ao garçom para comandar um uísque no cartão de débito??????
Pensando nessas coisas, tomei uma decisão! Com esse afronte, tive que adiar a entrega dos relatórios. Afinal, a temporada Friends não passa só na Warner Channel. Vamos prá balada!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
As voltas que o mundo dá!
“Quando as coisas têm que acontecer, elas simplesmente acontecem”.
Para contar esse caso eu tive que recorrer ao meu baú de memória. E relembrar de fatos oriundos da minha infância para explicar um pouco do presente.
Lembro como se fosse hoje que convivia com um casal de irmãos, filhos do namorado da minha mãe, ambos mais novos que eu. Tínhamos uma relação ótima apesar das idades diferentes. Sempre achávamos o que fazer juntos. Em poucos momentos, lembro de ter feito distinção das idades. Uma dessas vezes foi quando achei que meu “irmãozinho emprestado” tinha me dado uma cantada. Aquele fedelho mal sabia andar de bicicleta, como é que já estava me paquerando? Ignorei o fato e nada mudou na nossa relação.
Os anos se passaram, minha mãe terminou o relacionamento, mais anos se passaram e perdemos todo e qualquer contato... Esperava reencontrá-los algum dia, pois nossa amizade tinha sido verdadeira, afinal foram anos de convivência.
Numa bela tarde de sol, ainda véspera de verão, mas já aproveitando o glamour do bronzeamento, fui à praia com minhas amigas. Na saída de um mergulho ouço um som meio longínquo semelhante ao meu nome, mas como era difícil alguém me achar naquele horário na praia, nem dei bola. Voltei para minha canga, estirei-me ao sol, quando vejo as meninas mudarem de posição e pararem a conversa. E novamente, agora com uma entonação mais clara, eu ouço uma voz rouca chamar meu nome novamente: “Tetéia! É você?”.
Se alguns traços não fossem os mesmos, juro que quase não o reconhecia. Que homenzarrão! O menino cresceu! E como cresceu! Fiquei deslumbrada de vê-lo tão bonito, crescido, mas com o mesmo sorriso e simpatia de criança! Conversamos por alguns minutos, mas ele já estava de saída. Não chegamos nem a passar uma hora conversando, mas foi o tempo suficiente para “matar a saudade”. Esquecemos de trocar telefones, mas marcamos de nos ver pela noite numa festa que ia acontecer na cidade.
Cheguei tarde na festa, imaginei que se ele tivesse me procurado, ia achar que eu dei um “bolo”. Mas que nada, foi só falar com as primeiras três pessoas conhecidas e olhar para o lado e olha quem estava lá... Ele cumpriu o prometido, apareceu no reggae. Entre apresentações de amigos e amigas e ao som de uma boa música, acabamos oportunizando mais um encontro onde pudéssemos contar as novidades, saber das mudanças que ocorreram nas nossas vidas e como estavam nossos projetos para o futuro. Que momento lindo! É tão bom reencontrar pessoas que a gente gosta. E lá se foram horas de conversas, abraços saudosos e olhares irradiando alegria.
Entre uns olhares e outros, senti um olhar diferente dele. Cheguei a me perguntar internamente se era um olhar de carinho, de admiração ou de vontade de um beijo. Preferi acreditar que era um olhar de carinho, em consideração aqueles momentos de irmãos que passamos na infância. Por que o olhar com vontade de beijo era o meu, e eu não queria transmitir essa vontade para ele. Que vergonha! Ele não podia saber disso de jeito nenhum. Era meu irmãozinho emprestado, esqueceram???
Uma pausa para uma cerveja e um “vem comigo” para um lugar mais sossegado. O clima mudou um pouco e ai eu percebi que aquele olhar tinha um brilho especial. Um silêncio mútuo seguido de uma frase já previsível: “posso tirar uma dúvida de infância?” Aquela cantada de infância não foi em vão! E irresistivelmente, como em cena de novela, nos aproximamos em câmera lenta, trocamos carinhos e lá se foram beijos, intermináveis, até que os olhos mudassem de cor!
[Agora imagina eu contando isso a minha mãe? Sem condições! Ela com certeza diria que eu perdi a noção! ]
Foi lindo. Estranho, mas lindo! Uma experiência que jamais imaginei viver, mas que me trazia uma sensação tão boa e natural que não fiquei grilada.
Melhor que isso foi ter recebido uma ligação no dia seguinte. Mais uma saída! E dessa vez minhas amigas e os amigos deles super empolgados com o “nosso encontro”. Tudo mentira! Interesse puro!!! Os meninos todos GATOS e minhas amigas, né por nada não, mas uma equipe de primeira! Só tetéias.
Mais um encontro descontraído e eu vivendo uma história de amor. Nos encontramos mais algumas vezes, nos curtimos bastante. Deixamos nossas energias fluírem e aproveitamos cada instante nos dias que ele estava por aqui. Mas os dias estavam contados, por que ele viajaria de volta à sua cidade natal (atual) e me deixaria aqui, com doces lembranças e uma saudade boa de sentir!
Não tenho bola de cristal, nem acredito em papai Noel, mas tenho contado os dias para vê-lo de novo. Sei que o mundo dá voltas. Logo ele estará por aqui para revivermos mais alguns bons momentos até que ele se vá novamente.
Acaba não mundão! Dá quantas voltas você quiser!!!!!!!!
Para contar esse caso eu tive que recorrer ao meu baú de memória. E relembrar de fatos oriundos da minha infância para explicar um pouco do presente.
Lembro como se fosse hoje que convivia com um casal de irmãos, filhos do namorado da minha mãe, ambos mais novos que eu. Tínhamos uma relação ótima apesar das idades diferentes. Sempre achávamos o que fazer juntos. Em poucos momentos, lembro de ter feito distinção das idades. Uma dessas vezes foi quando achei que meu “irmãozinho emprestado” tinha me dado uma cantada. Aquele fedelho mal sabia andar de bicicleta, como é que já estava me paquerando? Ignorei o fato e nada mudou na nossa relação.
Os anos se passaram, minha mãe terminou o relacionamento, mais anos se passaram e perdemos todo e qualquer contato... Esperava reencontrá-los algum dia, pois nossa amizade tinha sido verdadeira, afinal foram anos de convivência.
Numa bela tarde de sol, ainda véspera de verão, mas já aproveitando o glamour do bronzeamento, fui à praia com minhas amigas. Na saída de um mergulho ouço um som meio longínquo semelhante ao meu nome, mas como era difícil alguém me achar naquele horário na praia, nem dei bola. Voltei para minha canga, estirei-me ao sol, quando vejo as meninas mudarem de posição e pararem a conversa. E novamente, agora com uma entonação mais clara, eu ouço uma voz rouca chamar meu nome novamente: “Tetéia! É você?”.
Se alguns traços não fossem os mesmos, juro que quase não o reconhecia. Que homenzarrão! O menino cresceu! E como cresceu! Fiquei deslumbrada de vê-lo tão bonito, crescido, mas com o mesmo sorriso e simpatia de criança! Conversamos por alguns minutos, mas ele já estava de saída. Não chegamos nem a passar uma hora conversando, mas foi o tempo suficiente para “matar a saudade”. Esquecemos de trocar telefones, mas marcamos de nos ver pela noite numa festa que ia acontecer na cidade.
Cheguei tarde na festa, imaginei que se ele tivesse me procurado, ia achar que eu dei um “bolo”. Mas que nada, foi só falar com as primeiras três pessoas conhecidas e olhar para o lado e olha quem estava lá... Ele cumpriu o prometido, apareceu no reggae. Entre apresentações de amigos e amigas e ao som de uma boa música, acabamos oportunizando mais um encontro onde pudéssemos contar as novidades, saber das mudanças que ocorreram nas nossas vidas e como estavam nossos projetos para o futuro. Que momento lindo! É tão bom reencontrar pessoas que a gente gosta. E lá se foram horas de conversas, abraços saudosos e olhares irradiando alegria.
Entre uns olhares e outros, senti um olhar diferente dele. Cheguei a me perguntar internamente se era um olhar de carinho, de admiração ou de vontade de um beijo. Preferi acreditar que era um olhar de carinho, em consideração aqueles momentos de irmãos que passamos na infância. Por que o olhar com vontade de beijo era o meu, e eu não queria transmitir essa vontade para ele. Que vergonha! Ele não podia saber disso de jeito nenhum. Era meu irmãozinho emprestado, esqueceram???
Uma pausa para uma cerveja e um “vem comigo” para um lugar mais sossegado. O clima mudou um pouco e ai eu percebi que aquele olhar tinha um brilho especial. Um silêncio mútuo seguido de uma frase já previsível: “posso tirar uma dúvida de infância?” Aquela cantada de infância não foi em vão! E irresistivelmente, como em cena de novela, nos aproximamos em câmera lenta, trocamos carinhos e lá se foram beijos, intermináveis, até que os olhos mudassem de cor!
[Agora imagina eu contando isso a minha mãe? Sem condições! Ela com certeza diria que eu perdi a noção! ]
Foi lindo. Estranho, mas lindo! Uma experiência que jamais imaginei viver, mas que me trazia uma sensação tão boa e natural que não fiquei grilada.
Melhor que isso foi ter recebido uma ligação no dia seguinte. Mais uma saída! E dessa vez minhas amigas e os amigos deles super empolgados com o “nosso encontro”. Tudo mentira! Interesse puro!!! Os meninos todos GATOS e minhas amigas, né por nada não, mas uma equipe de primeira! Só tetéias.
Mais um encontro descontraído e eu vivendo uma história de amor. Nos encontramos mais algumas vezes, nos curtimos bastante. Deixamos nossas energias fluírem e aproveitamos cada instante nos dias que ele estava por aqui. Mas os dias estavam contados, por que ele viajaria de volta à sua cidade natal (atual) e me deixaria aqui, com doces lembranças e uma saudade boa de sentir!
Não tenho bola de cristal, nem acredito em papai Noel, mas tenho contado os dias para vê-lo de novo. Sei que o mundo dá voltas. Logo ele estará por aqui para revivermos mais alguns bons momentos até que ele se vá novamente.
Acaba não mundão! Dá quantas voltas você quiser!!!!!!!!
terça-feira, 6 de julho de 2010
CUECAS, Cuecas, cUECAS Ai... as cuecas!
Estava eu, um belo dia, numa reunião de mesa de bar com alguns amigos (outros nem tantos) e mais uns três ou quatro gatos pingados desconhecidos - e como toda reunião de pessoas jovens, saudáveis, não evangélicas e sexualmente ativas, o papo rendeu – e uma hora o assunto sexo acabou aparecendo. Prá variar, só prá variar. Conversa vai, conversa vem, os garotos tomaram conta do assunto e as interlocuções se tornaram cada vez mais exclamadas e indagadas.
• “Como é que pode uma mulher nos dias de hoje ainda usar calcinha bege?”
• “Eu me revolto com mulher de calçolão!”
• “Nossa!!!!! Mulher assim está esperando você broxar...”
• “Mulher pensa que ela tem que passar a impressão de descuidada para o cara não pensar que ela saiu de casa pensando naquilo. Dá uma vontade de falar: Minha filha se arrume para f%R@%%!”
Eu, como não tinha intimidade com a maioria da mesa e queria ouvir um pouco a opinião dos homens, preferi me calar e ficar refletindo sobre o assunto, enquanto a revolta dos meninos crescia ao redor do debate. Várias questões me vieram à cabeça: Uma mulher não pode sair de casa sem nenhuma intenção de mostrar suas peças íntimas e no meio da noite mudar de idéia? Que tesão masculino é esse que some como num passe de mágica apenas por causa da cor de uma calcinha? Desde quando os homens passaram a reparar e ser tão exigentes assim? Mas o que mais me prendeu a atenção foi a pérola: “Se arrume para f$@@$%¨!”.
Será que essa máxima só é válida para as mulheres? Acredito que grande parte do meu círculo de amizades pode até não estar com a calcinha mais provocativa nos 365 dias no ano, afinal de contas elas não costumam ser as mais confortáveis, mas sempre que existe a possibilidade de o fofo ver ou tocar em qualquer parte do livro que não seja a capa, nos preocupamos em manter tudo organizado.
E os homens? Será que eles acham que a nossa excitação não precisa de um estimulo visual também? Quanto será que eles se preocupam com isso? Afinal de contas não estamos mais na idade da caverna, em que a pobre donzela se contentava apenas com os frutos das marretadas (com o perdão do trocadilho) do nobre caçador, barbudo, cabeludo, exalando os odores de sua aventura na selva. Queremos mais! E dentre tantas outras coisas, nos admiramos com um bom perfume, observamos se os pêlos estão devidamente aparados e principalmente como são as cuecas, tem que ser pelo menos bonitinhas. Existem até aquele tipo de mulher que se encanta por um tipo ogro maltrapilho. Falando por mim, prefiro que essa imagem fique só para os fetiches. No dia a dia o que ganha ponto é a cueca box sem furinhos, sem elásticos estourados e lavadas com OMO cores múltipla ação.
Certa feita estava de romance com um jovem que se despia na velocidade da fórmula 1. Era só o clima esquentar e, tcham tcham tcham tcham, lá estava o principezinho do jeito que veio ao mundo. Eu achava engraçado. Achava que ele se sentia a vontade demais em ficar peladinho da Silva. Até o dia em que fomos passar o final de semana juntos e eu descobri a fonte do problema. Enquanto ele tomava banho, eu precisei buscar a minha nécessaire no banheiro, e foi quando eu dei de cara com o trauma: Cuequinha coador de café, que um dia havia sido azul marinho, mas naquele momento era qualquer coisa desbotada com alguns pontos rosas de água sanitária e elástico esgarçado. CHOQUEI! Como é que aquela coisinha linda, que vivia sempre muito bem vestido, cabelos cortados, super cheirosinho poderia usar um treco daqueles? Chamem aquilo de qualquer coisa, menos cueca! Ainda mais sabendo que poderia ser pego com a arma do crime a qualquer minuto... Não foi por esse motivo que o romance não vingou, mas naquele dia quem “broxou” fui eu. Mas depois do trauma, costumo aconselhar os meus amigos: QUERIDOS, SE ARRUMEM PARA F%$@%¨!, AFINAL DE CONTAS MULHER TAMBÉM BROXA!
• “Como é que pode uma mulher nos dias de hoje ainda usar calcinha bege?”
• “Eu me revolto com mulher de calçolão!”
• “Nossa!!!!! Mulher assim está esperando você broxar...”
• “Mulher pensa que ela tem que passar a impressão de descuidada para o cara não pensar que ela saiu de casa pensando naquilo. Dá uma vontade de falar: Minha filha se arrume para f%R@%%!”
Eu, como não tinha intimidade com a maioria da mesa e queria ouvir um pouco a opinião dos homens, preferi me calar e ficar refletindo sobre o assunto, enquanto a revolta dos meninos crescia ao redor do debate. Várias questões me vieram à cabeça: Uma mulher não pode sair de casa sem nenhuma intenção de mostrar suas peças íntimas e no meio da noite mudar de idéia? Que tesão masculino é esse que some como num passe de mágica apenas por causa da cor de uma calcinha? Desde quando os homens passaram a reparar e ser tão exigentes assim? Mas o que mais me prendeu a atenção foi a pérola: “Se arrume para f$@@$%¨!”.
Será que essa máxima só é válida para as mulheres? Acredito que grande parte do meu círculo de amizades pode até não estar com a calcinha mais provocativa nos 365 dias no ano, afinal de contas elas não costumam ser as mais confortáveis, mas sempre que existe a possibilidade de o fofo ver ou tocar em qualquer parte do livro que não seja a capa, nos preocupamos em manter tudo organizado.
E os homens? Será que eles acham que a nossa excitação não precisa de um estimulo visual também? Quanto será que eles se preocupam com isso? Afinal de contas não estamos mais na idade da caverna, em que a pobre donzela se contentava apenas com os frutos das marretadas (com o perdão do trocadilho) do nobre caçador, barbudo, cabeludo, exalando os odores de sua aventura na selva. Queremos mais! E dentre tantas outras coisas, nos admiramos com um bom perfume, observamos se os pêlos estão devidamente aparados e principalmente como são as cuecas, tem que ser pelo menos bonitinhas. Existem até aquele tipo de mulher que se encanta por um tipo ogro maltrapilho. Falando por mim, prefiro que essa imagem fique só para os fetiches. No dia a dia o que ganha ponto é a cueca box sem furinhos, sem elásticos estourados e lavadas com OMO cores múltipla ação.
Certa feita estava de romance com um jovem que se despia na velocidade da fórmula 1. Era só o clima esquentar e, tcham tcham tcham tcham, lá estava o principezinho do jeito que veio ao mundo. Eu achava engraçado. Achava que ele se sentia a vontade demais em ficar peladinho da Silva. Até o dia em que fomos passar o final de semana juntos e eu descobri a fonte do problema. Enquanto ele tomava banho, eu precisei buscar a minha nécessaire no banheiro, e foi quando eu dei de cara com o trauma: Cuequinha coador de café, que um dia havia sido azul marinho, mas naquele momento era qualquer coisa desbotada com alguns pontos rosas de água sanitária e elástico esgarçado. CHOQUEI! Como é que aquela coisinha linda, que vivia sempre muito bem vestido, cabelos cortados, super cheirosinho poderia usar um treco daqueles? Chamem aquilo de qualquer coisa, menos cueca! Ainda mais sabendo que poderia ser pego com a arma do crime a qualquer minuto... Não foi por esse motivo que o romance não vingou, mas naquele dia quem “broxou” fui eu. Mas depois do trauma, costumo aconselhar os meus amigos: QUERIDOS, SE ARRUMEM PARA F%$@%¨!, AFINAL DE CONTAS MULHER TAMBÉM BROXA!
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