sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Esquema de paquera Européia

Postado por Téia às 4:21 PM

Todos nós sabemos que existem certas estratégias para o jogo da paquera que foram perpetuadas durante anos e anos e já estão tão arraigadas que algumas pessoas a percebem como regra geral. Ou seja, ajuízam a atitude de um indivíduo como sendo de todos. Felizmente, o que podemos observar é que toda regra tem exceção, gosto é que nem braço e cada cabeça é um mundo.

Ditos populares a parte, o que eu quero dizer é que cada um é dono da sua vontade, e sabe quando quer ou não fazer alguma coisa. Porém, a decisão de fazer ou não pode ser influenciada por outros fatores que independem do fato de querer. E deste ponto é que surge a questão que tem tomado a minha atenção ultimamente: A premissa da paquera européia de que, se a mulher beijou alguém é porque, obrigatoriamente, está afim de sexo, já virou tendência no circuito da paquera de Salvador?

Essa dúvida tem permeado a minha cabeça desde o dia que eu ouvi a seguinte afirmativa vinda de um amigo-de-beijo: “Parabéns, você tem um autocontrole admirável”. Tirando o fato de que com certeza essa frase iria para o meu quase concluído livro de 500 páginas “Todo o tipo de pérola que uma mulher solteira é obrigada a escutar”, eu fiquei impressionada, não sei se pela prepotência do indivíduo achar que eu estava freando os meus desejos mais ardentes de estar com ele num momento de mais intimidade, ou se pelo fato de pensar que ele pode achar que é uma regra geral, beijou tá excitada. É claro que esta ultima opção se aplica a algumas pessoas, mas eu, (In) felizmente - ainda não consegui decidir o que é melhor - não sou assim.

De forma geral, as minhas atitudes correspondem a uma decisão tomada a partir dos critérios que eu estabeleço como válidos. Portanto, quando eu digo NÃO, é isso mesmo que eu estou querendo dizer, e não apenas mais uma exibição do meu autocontrole admirável.

Dito isso, é preciso acrescentar que essa situação me causou certa indignação. E como toda indignação precisa de um alvo a quem culpar, eu decidi culpar o esfíncter. Afinal de contas, de quem é a culpa de tudo mesmo? E outra, caso não existisse o cú doce essa questão estaria definida de uma vez por todas. Os meninos param de achar que as meninas querem, quando elas não querem. E as meninas param de fingir que não querem o que elas querem por medo de criar uma má reputação. Quem quer sexo faz, e quem não quer come chocolate. E tenho dito!

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